
A pesquisa e%u0301 aplicada juntamente com o �ndice de Confian�a do Consumidor de Belo Horizonte – ICC BH e tem o objetivo de avaliar o percentual de consumidores da capital mineira que apresentar�o esse gasto espec�fico e quais estrat�gias pretendem utilizar para economizar no valor final da compra.
Para a economista coordenadora do estudo no Ipead/UFMG, Thaize Martins, o baixo n�mero � reflexo direto da interrup��o das aulas presenciais. “Essa interrup��o nas aulas gerou consequ�ncias. Muitas pessoas est�o aguardando uma defini��o mais assertiva do retorno das aulas presenciais ou n�o. Houve uma evas�o muito grande. Muitos pais deixaram de matricular as crian�as menores, porque as escolinhas fecharam e o material escolar acaba sendo um reflexo direto dessas a��es”, ressalta.
Redu��o de Gastos
Entre os entrevistados que anunciaram ter gastos com material escolar em 2021, a maioria pretende adotar alguma estrat�gia para economizar na hora da compra, assim como observado nos anos anteriores. Entre as estrat�gias mais citadas para economizar est�o “reutilizar material escolar do ano anterior” (42,86%) e “pesquisar pre�os em diferentes estabelecimentos” (41,07%).
“A reutiliza��o de materiais sempre vinha em segundo lugar na estrat�gia de economia dos consumidores, mas neste ano ela pulou pra primeiro. � mais um fato que comprova que esse material que foi comprado em 2020 n�o foi utilizado totalmente, em sua exaust�o. Mochilas, estojos ser�o reutilizados agora em 2021”, afirma Thaize.
Mesmo diante do fechamento do com�rcio e da pandemia, a op��o de realizar compras pela internet ficou na quinta posi��o, com 16,07%. No ano de 2021, verificou- se ainda que os consumidores est�o menos propensos a realizar compras em conjunto com outros pais para negociar descontos, reduzindo de 8,99% em 2020 para 1,79% em 2021.
A economista do Ipead acredita que o comportamento dos consumidores notado neste in�cio de ano � moment�neo e ligado � pandemia.
“O com�rcio ficou um bom per�odo no ano passado com as vitrines fechadas e esse apelo de vitrine interfere muito no consumo. Se a pessoa n�o est� vendo, n�o est� saindo na rua, ela acaba n�o gastando. � um momento em que as pessoas n�o est�o querendo gastar porque n�o sabem se seu emprego vai continuar, se seu empreendimento vai continuar funcionando. Assim que as coisas se estabilizarem e as pessoas voltarem pra rua, isso vai retomar o cen�rio antigo”, observa.
*Estagi�rio sob supervis�o da editora Liliane Corr�a