
O ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu que, se a pandemia recrudescer, o governo pretende adotar medidas como a antecipa��o do 13º para aposentados, como uma das medidas sem impacto fiscal, enquanto a pandemia de COVID-19 as pautas priorit�rias da �rea econ�mica forem discutidas no Congresso Nacional.
Ele tamb�m sinalizou a possibilidade de recriar um novo aux�lio emergencial para metade dos beneficiados no ano passado dentro de um arcabou�o de novo marco fiscal, com a aprova��o das Propostas de Emenda � Constitui��o (PEC) Emergencial e do Pacto Federativo, que est�o paradas no senado desde o fim de 2019.
Ele tamb�m sinalizou a possibilidade de recriar um novo aux�lio emergencial para metade dos beneficiados no ano passado dentro de um arcabou�o de novo marco fiscal, com a aprova��o das Propostas de Emenda � Constitui��o (PEC) Emergencial e do Pacto Federativo, que est�o paradas no senado desde o fim de 2019.
Segundo ele, o governo est� focado na ajuda para os "invis�veis" que n�o retornaram ao Bolsa Fam�lia, j� com previs�o or�ament�ria. "� poss�vel, desde que seja dentro de um novo marco fiscal, robusto o suficiente para enfrentar eventuais desequil�brios", afirmou.
Guedes sinalizou que um mecanismo para ativar o or�amento de guerra novamente estar� previsto na PEC do Pacto Federativo, mas n�o deu detalhes de como seria essa proposta.
Mais cedo, Guedes recebeu o presidente da C�mara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). O encontro estava marcado para �s 18h. Pacheco, no entanto, chegou atrasado porque presidiu a sess�o plen�ria da Casa que aprovou a medida provis�ria agiliza a aquisi��o da vacina russa Sputnik V. O presidente do Senado foi enf�tico na defesa de um novo aux�lio emergencial, mas Guedes tentou frear educadamente a fala do senador.
"Se dispararmos cl�usulas necess�rias dentro de um ambiente fiscal robusto, mais focalizado. Em vez de 64 milh�es, a metade disso, vamos nos entender rapidamente, porque a situa��o do Brasil exige essa rapidez", afirmou Guedes, ao lado de Pacheco. Ele refor�ou que a agenda comum dos novos presidentes do Congresso s�o sa�de, emprego e renda.
Agenda econ�mica
Ap�s os entreveros com o Legislativo nos �ltimos dois anos, o ministro da Economia tentou demonstrar que est� mais aberto ao di�logo e afirmou que "estaria 100% dispon�vel" para discutir com novos presidentes do Senado e da C�mara a agenda priorit�ria da equipe econ�mica. Ele ainda reconheceu que os antecessores, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), tamb�m ajudaram o governo no passado.
Ao comentar sobre as propostas de socorro econ�mico, o ministro afirmou que o governo j� sabe como agir. “Sabemos como trabalhar isso. Estamos observando e vamos retomar as reformas ao mesmo tempo. Sa�de e economia andam juntos”, disse Guedes a jornalistas, defendendo a vacina��o em massa, a prote��o aos mais vulner�veis e ado��o de medidas sem efeito fiscal, como a antecipa��o do 13º para aposentados. Contudo, o ministro n�o informou quando essa medida de antecipa��o poder� ser anunciada.
Ao lado de Lira, Guedes reconheceu que 2020 foi “um ano dif�cil”. Ele acrescentou que o Brasil mostrou capacidade de se ajustar no sentido de atacar os efeitos econ�micos da crise provocada pela COVID-19 que fez o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro encolher 4,5%. “A economia voltou em V. Digitalizamos 64 milh�es de brasileiros e ajudamos a proteger. O PIB caiu 4,5%, mas 140 mil empregos foram criados e demos assist�ncia social a outros 64 milh�es de brasileiros”, afirmou o ministro.
Autonomia do BC
Guedes elogiou a vit�ria “expressiva” de Lira e de Pacheco nas elei��es para os comandos das duas Casas do Legislativo e disse que “est� confiante na retomada da agenda de reformas”. O presidente da C�mara informou que pretende colocar para vota��o, na pauta da semana que vem, o projeto de lei que trata da autonomia do Banco Central, o PLP 19/19, uma das 35 prioridades listadas pelo presidente Bolsonaro.
Lira, no entanto, n�o informou qual ser� o cronograma para a vota��o de outras mat�rias na C�mara, como a reforma administrativa, que foi enviada para a Casa pelo Executivo em setembro de 2020 e � considerada t�mida por especialistas. “N�s temos boas not�cias. O governo est� com tudo programado. J� tem a receita de como combater esses efeitos da pandemia e n�s estaremos � disposi��o, com muito di�logo, como estamos afirmando”, afirmou, sem dar maiores detalhes da conversa com Paulo Guedes.
O presidente da C�mara fez quest�o de frisar que a conversa foi bastante positiva. “Estamos muito sintonizados com a pauta das reformas e