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Estado de Minas ANO DIF�CIL

Cafeicultores enfrentam crise e quebra na safra pode chegar a 43%

Al�m disso, produtores j� fecharam contratos e n�o sabem como v�o entregar o caf� aos compradores; Emater-MG orienta para o enfrentamento da crise


05/02/2021 15:53 - atualizado 05/02/2021 16:51

Os grãos vão se desenvolver em menor proporção, prejudicando a qualidade final da bebida(foto: Divulgação/Emater-MG)
Os gr�os v�o se desenvolver em menor propor��o, prejudicando a qualidade final da bebida (foto: Divulga��o/Emater-MG)
Os cafeicultores do Brasil come�aram 2021 com bastante apreens�o. Isso porque a safra deste ano ser� uma das piores, mesmo se comparado com outros anos dif�ceis. No cultivo do caf�, principalmente da esp�cie ar�bica, � comum em um ano a colheita ser maior e, no ano seguinte, menor. Por�m, as condi��es clim�ticas desfavor�veis, com muito calor e falta de chuva no fim do ano passado, j� alertavam para o risco de perdas maiores.

O m�s de janeiro, �poca em que acontece o enchimento dos gr�os, quase n�o registrou chuvas e isso aumentou a preocupa��o, sobretudo na Regi�o Sul de Minas, maior produtora do caf� ar�bica do pa�s.

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o que se espera � um preju�zo de 43% na safra de caf� em todo o estado, causando paralisa��o de cerca da metade da produ��o nacional.
 
 
O gerente regional da Empresa de Assist�ncia T�cnica e Extens�o Rural do Estado Minas Gerais (Emater-MG), em Guaxup�, Willem de Ara�jo, explicou que os gr�os que n�o ca�ram por causa da falta de chuva v�o se desenvolver em menor propor��o. Sendo assim, a qualidade final da bebida ser� totalmente comprometida.

“O d�ficit h�drico no ano passado causou abortamento das flores e, em janeiro, na fase de enchimento dos frutos, os poucos que tinham vingado ca�ram, porque tivemos 15 dias sem chuva. E seria justamente o per�odo em que os frutos precisariam de �gua para crescer”, diz.

Outro problema, al�m da quebra da safra, est� assolando os cafeicultores neste ano. Devido ao aumento das cota��es nos �ltimos meses, o n�mero de contratos futuros cresceu. Desse modo, muitos produtores j� negociaram o caf� que sequer se desenvolveu. Portanto, com o clima impossibilitando o avan�o correto da produ��o, os produtores ter�o que encontrar estrat�gias para entregar o caf� aos compradores. 

“Vai ficar dif�cil para o produtor honrar os compromissos. Vai ter um volume menor e os gr�os tamb�m n�o estar�o em um bom padr�o. Ent�o, para compensar, teriam que entregar uma quantidade maior. Vai ser um ano muito complicado pra cafeicultura”, afirma Willem de Ara�jo.
 
As condições climáticas já alertavam que as perdas poderiam ser maiores neste ano(foto: Divulgação/Emater-MG)
As condi��es clim�ticas j� alertavam que as perdas poderiam ser maiores neste ano (foto: Divulga��o/Emater-MG)

 
Ainda de acordo com o gerente, os t�cnicos da empresa est�o mantendo contato com os produtores, com o prop�sito de orient�-los no combate dessa crise. Willem ressaltou uma das alternativas que auxiliar� neste processo: o “cr�dito consciente”.

“Estamos discutindo com os cafeicultores, para buscar alguma alternativa de financiamento, para comercializar numa �poca melhor. Quem puder ter seguro tamb�m � bom investir nisso. E, como sempre alertamos, � preciso aten��o para a qualidade do produto, porque pode-se alcan�ar um pre�o melhor no mercado e compensar o volume menor de produ��o”, orienta o gerente da Emater-MG.

O Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcaf�) aumentou, em novembro de 2020, de R$ 10 milh�es para R$ 160 milh�es os recursos para a recupera��o das lavouras de algumas regi�es do pa�s que foram afetadas pela seca e chuvas de granizo, no ano passado. Essa mudan�a ocorreu como forma de “frear” os impactos sofridos pelos cafeicultores diante da crise enfrentada.


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