
A focaliza��o do aux�lio emergencial foi levantada nessa quinta-feira (4) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Ap�s reuni�o com Pacheco, o ministro admitiu renovar o aux�lio, desde que isso ocorra com responsabilidade fiscal.
Por�m, disse que, desta vez, o aux�lio poderia chegar � metade dos 64 milh�es de brasileiros que estavam recebendo a ajuda no fim do ano passado.
Para Guedes, a redu��o � vi�vel j� que algumas pessoas voltaram para o Bolsa Fam�lia e outras voltaram a trabalhar desde o in�cio da pandemia. Tamb�m est� em discuss�o uma revis�o do valor do aux�lio emergencial, que come�ou em R$ 600 e terminou o ano em R$ 300.
H� quem fale, inclusive, em um aux�lio de R$ 200, o mesmo montante que o governo pretende pagar no Bolsa Fam�lia a partir deste ano. Afinal, o governo e o Congresso Nacional querem renovar o aux�lio sem estourar o teto de gastos e, hoje, ainda n�o se sabe de onde vir�o os recursos necess�rios para isso.
Ao falar sobre a volta do aux�lio emergencial nesta sexta-feira, Rodrigo Pacheco admitiu que as condi��es do benef�cio, como o alcance, o valor e o n�mero de parcelas, est�o em discuss�o.
Ele disse que � preciso socorrer as pessoas neste momento de recrudescimento da pandemia, mas "talvez n�o na mesma monta".
Por�m, ressaltou que essas condi��es ser�o elaboradas "a partir de crit�rios t�cnicos e fundamentos econ�micos que a equipe econ�mica est� elaborando", e ainda ser�o discutidas com as lideran�as do Congresso.
Por conta disso, preferiu n�o ventilar nenhum valor ou quantidade de parcelas, para "n�o alimentar expectativas".
"Assist�ncia social mais imediata"
O presidente do Senado, no entanto, garantiu que vai trabalhar por um "valor digno" e pela quantidade de parcelas equivalente ao tempo necess�rio para a imuniza��o de boa parte da popula��o brasileira contra a COVID-19.
"� imposs�vel nesse momento prever, mas, obviamente, lutaremos por um valor que seja digno para aquele que o recebe e uma possibilidade para quem paga, considerando os crit�rios de responsabilidade fiscal", declarou.
Ele ainda disse que sentiu "receptividade" de Guedes para a ideia de que, "com toda responsabilidade fiscal, encontrando os caminhos e os fundamentos econ�micos, possamos ter essa assist�ncia social mais imediata nesse momento de pandemia, enquanto a vacina n�o seja capaz de imunizar boa parte da popula��o brasileira".