
Dado o peso da energia el�trica, Pedro Kislanov, gerente do IPCA, considerou que � cedo para dizer se h� uma desacelera��o cont�nua na infla��o.
"� muito cedo pra dizer se d� pra notar desacelera��o cont�nua. Janeiro foi muito marcado por energia el�trica, embora tenha havido desacelera��o de outros itens", afirmou o pesquisador do IBGE.
A defla��o na conta de luz se seguiu � forte alta de 9,34% registrada em dezembro. O vaiv�m foi comandado pelas bandeiras tarif�rias, taxa extra na conta aplicada pela Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel), para compensar o uso de usinas t�rmicas, com custo de gera��o de eletricidade mais elevado.
Em dezembro, a bandeira tarif�ria era vermelha patamar 2, com acr�scimo de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em janeiro, a bandeira passou para amarela, com taxa extra de R$ 1,343 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.
Com a conta de luz, o grupo Habita��o teve defla��o de 1,07% no IPCA de janeiro, com impacto negativo de 0,17 p.p. no �ndice agregado.
Em contrapartida, o g�s de botij�o ficou 3,19% mais caro em janeiro, oitava alta seguida, com impacto positivo de 0,04 p.p. no IPCA agregado - o terceiro maior impacto de alta.
Ao lado do grupo Habita��o, houve defla��o tamb�m no grupo Vestu�rio, com queda de 0,07% no IPCA de janeiro.
