
"Est� sendo estudado. Eu pergunto para voc�: qual pa�s da Am�rica do Sul adotou o aux�lio emergencial? N�s botamos por cinco meses de R$ 600 e mais quatro de R$ 300. E quando termina, d�o porrada em mim. Cobra de quem te determinou a ficar em casa, fechou com�rcio e acabou com o seu emprego. Cobrem os governadores", disparou o mandat�rio.
Bolsonaro completou que os entes estaduais tamb�m podem se endividar, assim como o governo federal: "Os governadores podem dar aux�lio emergencial para voc�s tamb�m, ele pode se endividar, porque o governo est� se endividando. Agora, at� quando vai durar isso ai? S�o 68 milh�es de pessoas, meu Deus do c�u. Quando era R$ 600, era quase R$ 50 bi por m�s em endividamento. Quem vai pagar essa conta s�o voc�s".
"Os governadores podem dar aux�lio emergencial para voc�s tamb�m, ele pode se endividar, porque o governo est� se endividando. Agora, at� quando vai durar isso ai? S�o 68 milh�es de pessoas, meu Deus do c�u
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil
O presidente disse ter "pena" da popula��o e saber das dificuldades, mas que tamb�m precisa zelar pela responsabilidade fiscal.
"A gente tem dificuldades? Sei que tem. Tenho pena? Tenho pena. Mas, se n�s nos desajustarmos fiscalmente, vem a infla��o galopante", justificou.
Pressa para a defini��o
Nessa quinta-feira, Bolsonaro afirmou ter pressa em definir os detalhes sobre a prorroga��o do aux�lio emergencial. A declara��o ocorreu em transmiss�o pelas redes sociais.
O chefe do Executivo repetiu que a ajuda financeira dever� ser paga a partir de mar�o, em at� quatro parcelas.
Na mesma data, durante discurso na cerim�nia de entrega de t�tulos de propriedade rural no Centro de Lan�amento de Alc�ntara (CLA), ele ressaltou que a equipe econ�mica estuda a continuidade do aux�lio, mas destacou que a medida n�o pode ser eterna, e que representa maior endividamento ao pa�s.
Ele emendou que "o povo quer, na verdade, � trabalho".