Dados da C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), mostram que a semana que antecedeu o Dia das M�es foi positiva para o com�rcio da capital mineira. Houve um aumento de 40,7% no volume de vendas entre 3 e 7 de maio, em compara��o �s semanas anteriores.
O balan�o realizado entre 6 e 7 de maio, mostra que mais da metade dos lojistas (52,4%) realizou promo��es especiais para a data. As estrat�gias resultaram em mais vendas para quem criou condi��es diferenciadas. De acordo com os dados, os comerciantes que realizaram promo��es viram suas vendas crescerem em 23,4%, ou seja, 8,1 pontos percentuais a mais que os empres�rios que n�o fizeram nenhuma a��o (15,3%).
A forma de pagamento predominante entre os belo-horizontinos foi o parcelamento (50,8%). Em m�dia, as compras foram parceladas em sete vezes no cart�o de cr�dito. � vista no cr�dito foi a escolha de 29% dos consumidores. Em rela��o ao t�quete m�dio, as compras tiveram valor de R$157,86 por presente, de acordo com os empres�rios entrevistados.
“Como j� esper�vamos, a data trouxe um sopro de esperan�a para os comerciantes da cidade. Mesmo que o volume de vendas n�o tenha sido t�o significativo quanto os anos anteriores, a data n�o perdeu sua for�a e segue como a segunda mais importante para o setor. H� tamb�m a expectativa que ao longo da semana tamb�m sejam realizadas novas compras, considerando que ser� um per�odo de troca de presentes, que podem viabilizar novas aquisi��es”, explica o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
O Superintendente da Associa��o dos Lojistas de Shopping Centers de Minas Gerais (Aloshopping) Alexandre Dolabella Fran�a, disse que 'nos shopping ceneters, o movimento foi bem mais fraco que o esperado. O �nico dia que teve uma maior movimenta��o foi no s�bado (8/5). As vendas ca�ram 26,62% em compara��o com o ano de 2019, visto que em Maio de 2020, o com�rcio estava fechado por causa das restri��es da pandemia'.
Alexandre ressalta que, para os shopping centers, esta queda representa um ponto muito negativo, pois com as vendas baixas e o valor das mercadorias subindo com os fornecedores, os alugu�is das lojas n�o podendo ser negociados e a infla��o em alta, os neg�cios se tornam invi�veis dentro da opera��o do shopping.
A pesquisa da Aloshopping foi aplicada em 8 e 9 de maio de 2021, em todos os grandes shopping centers de BH e Regi�o Metropolitana. Pode-se dizer que os consumidores compraram mercadorias de menor valor agregado em rela��o ao ano anterior. Outro motivo foi que, com a pandemia, n�o h� realiza��o festas, formaturas e eventos. Diante disso, os consumidores n�o compraram, principalmente, vestu�rio com maior valor agregado, impactando fortemente este segmento.
"Com a diminui��o do valor do aux�lio emergencial, a alta na infla��o e nos juros, acredita-se que as pessoas, est�o com menos dinheiro para gastar com vestu�rio e acess�rios em geral. O dinheiro que recebem do governo � apenas para alimenta��o e rem�dios", explica Alexandre Dolabella.
A pesquisa destaca tamb�m que o com�rcio n�o est� com recupera��o sustent�vel desde a recess�o de 2014 � 2017. E nos anos at�picos de 2020 e 2021, a pandemia caiu como um terremoto no com�rcio f�sico de shopping centers.
Um ponto favor�vel do levantamento da Aloshopping ressalta que os empres�rios procuraram outras formas de vendas, principalmente na internet, que hoje j� representa 20% das vendas totais. "Com as medidas restritivas, os comerciantes tiveram que se reinventar e optar pelas vendas online. E agora com os com�rcios abertos novamente este novo formato,, serve como uma complementa��o da renda", afirma o superintendente.
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Daniel Seabra