
A Companhia de G�s de Minas Gerais (Gasmig) tenta amenizar os impactos do aumento do custo do g�s natural em 39%, que entrou em vigor a partir de 1º de maio. Recentemente, a Gasmig tamb�m congelou o pre�o do g�s residencial at� fevereiro de 2022.
Agora, a Secretaria de Desenvolvimento Econ�mico de Minas Gerais (Sede-MG) reajustou a tarifa do setor industrial para 21,06% e do veicular para 23,06%, percentual abaixo do anunciado pela Petrobras.
Segundo Pedro Magalh�es, presidente da companhia, "esse repasse � um contrato que a empresa tem com a Petrobras. Alguns estados t�m algum contrato mais antigo, que � o caso de S�o Paulo, que consegue at� vender um g�s mais barato do que Minas. N�s n�o temos jeito de fazer nada a n�o ser repassar. Mas n�s procuramos um caminho para amortecer para os consumidores, as ind�strias por exemplo ter�o um desconto especial, conforme o consumo do cliente”.
Em abril, quando a Petrobras anunciou o reajuste, Pedro Magalh�es tinha dito que a �nica op��o era repassar os quase 40% de aumento, mas que tentaria amenizar o impacto para o consumidor.
A preocupa��o era com o impacto em Minas Gerais. “Vamos tentar diminuir esse impacto em Minas. J� conversei com o presidente da Cemig, que � o presidente do conselho da Gasmig hoje, e n�s falamos sobre isso. Tentar diminuir, porque isso que preocupa a gente, entendeu?”, afirmou o presidente.
Al�m disso, a Gasmig anunciou, na �poca, o congelamento do pre�o do G�s Veicular por 90 dias, que permanece at� esta quinta-feira (3/6). No entanto, o presidente da companhia garantiu a competitividade do pre�o do GNV frente aos demais combust�veis.
Entenda o aumento
Umas das causas do reajuste do pre�o � a alta de 31% do �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M) entre mar�o de 2020 e mar�o deste ano, nos repasses dos custos de transporte do insumo at� o momento das entregas �s distribuidoras, que influenciam os pre�os do g�s natural da Petrobras. Os custos s�o determinados por meio de tarifas reguladas pela Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP).
De acordo com a Petrobras, a varia��o “� resultado da aplica��o das f�rmulas dos contratos de fornecimento, que vinculam o pre�o � cota��o do petr�leo e � taxa de c�mbio”.
As altera��es dos pre�os dos contratos ocorrem trimestralmente, portanto, para os meses de maio, junho e julho, foram considerados os pre�os dos meses de janeiro, fevereiro e mar�o, onde o petr�leo registrou alta de 38%.
“Durante esse per�odo, o petr�leo teve alta de 38%, seguindo a tend�ncia de alta das commodities globais. Al�m disso, os pre�os dom�sticos das commodities tiveram alta devido � desvaloriza��o do real”, informou a petroleira.
A Petrobras reiterou, ainda, que o pre�o final do g�s natural ao consumidor n�o � determinado somente pelo pre�o de venda, mas pelas margens das distribuidoras e pelos tributos federais e estaduais.
* Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.