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Estado de Minas TURISMO NACIONAL

Turismo mineiro sofre preju�zo bilion�rio durante a pandemia de COVID-19

Mesmo que o cen�rio atual n�o seja animador, o futuro � mais esperan�oso para os empres�rios, trabalhadores e viajantes


13/07/2021 19:38 - atualizado 13/07/2021 19:37

Cidades mineiras somam R$ 31,2 bilhões de prejuízo (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press.)
Cidades mineiras somam R$ 31,2 bilh�es de preju�zo (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press.)
O turismo em Minas Gerais registrou perda bilion�ria durante a pandemia. Um estudo da Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC) mostra que, entre mar�o de 2020 e maio de 2021, foram R$ 31,2 bilh�es de preju�zo para o estado, que ficou atr�s apenas de S�o Paulo e Rio de Janeiro. Em todo pa�s, o rombo chegou a R$ 376,6 bilh�es em 12 meses.
 
Nesta ter�a-feira (13/7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), divulgou a Pesquisa Mensal de Servi�os (PMS), mostrando que o volume de receitas do setor de servi�os cresceu 1,2% na passagem de abril para maio de 2021 e de todos os grupos de atividades apresentadas, o turismo � o mais prejudicado.

Comparando os n�veis de maio de 2021 com fevereiro de 2020, momento pr� pandemia, o volume de receitas do turismo nacional est� 34,7% abaixo do ideal e deve demorar a registrar ganhos nessa base comparativa. 

Apesar disso, o setor come�a a enxergar uma leve 'recupera��o' e, pelo segundo m�s consecutivo, registrou queda nas perdas. Algo que � reflexo do aumento de pessoas vacinadas no pa�s e flexibiliza��o das barreiras � circula��o de turistas, segundo a CNC.

Desde o in�cio da pandemia, o ramo j� perdeu R$ 376,6 bilh�es. Dentre os estados mais prejudicados est�o: S�o Paulo (R$ 152,1 bilh�es), Rio de Janeiro (R$ 45,9 bilh�es) e Minas Gerais (R$ 31,2 bilh�es), esses tr�s somam mais da metade de todo o preju�zo nacional.

O mercado de trabalho tamb�m est� sendo impactado pelos n�meros negativos do turismo. Em 12 meses, encerrados em maio, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou um saldo positivo de mais de 2,5 milh�es de vagas. O turismo segue como o �nico conjunto de atividades a registrar retra��o, com saldo negativo de 64.823 ocupa��es (-1,9%).

Lenta recupera��o

Mesmo que o cen�rio atual n�o seja animador, o futuro � mais esperan�oso para os empres�rios, trabalhadores e viajantes. Segundo a CNC, para os pr�ximos meses a tend�ncia � de que todos os servi�os ganhem dinamismo, por causa dos efeitos positivos da vacina��o. A confedera��o projeta avan�o de 17,8% no volume de receitas do turismo em 2021. 

Para o setor de servi�os, a previs�o � de 5,1%. Esse valor foi ajustado com base nos dados da Pesquisa Mensal de Servi�os de maio, j� que anteriormente a expectativa era de 4,6%.

"O crescimento do turismo brasileiro, no p�s-pandemia, depende �nica e exclusivamente do avan�o da vacina��o no pa�s. Quando esse momento chegar, teremos que nos adaptar �s tend�ncias que surgiram nos �ltimos meses. A expectativa � de que, cada vez mais, o turista se envolva a lugares que proporcionem uma experi�ncia voltada � natureza, onde haver� conforto, qualidade e seguran�a para poder desfrutar das belezas do nosso pa�s sem preocupa��es relacionadas � infec��o viral", afirmou Alexandre Sampaio, presidente da Federa��o Brasileira de Hospedagem e Alimenta��o para a CNC. 
 
Segundo o presidente da federa��o, a expectativa � que o turismo dom�stico fique em alta nos pr�ximos anos. "Espera-se tamb�m que o turismo dom�stico tenha uma alta - tanto neste ano quanto nos pr�ximos. Hoje em dia, contabilizamos que a chegada de turistas internacionais caiu 83% no primeiro trimestre de 2021. Esse percentual faz refer�ncia �s limita��es impostas por outros pa�ses em rela��o ao Brasil. A an�lise, feita pela Organiza��o Mundial do Turismo (OMT), corrobora que estamos caminhando para o aumento das viagens nacionais". 
 
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Eduardo Oliveira 


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