Dados do Boletim Focus emitido pelo Banco Central apontam que a expectativa � que a atividade econ�mica no pa�s avance 5,27% ao longo deste ano. As vendas no varejo podem chegar a uma acelera��o de 5,4%, conforme dados do Bradesco. Para a capital mineira, a CDL/BH estima um avan�o de 4,8% nas vendas no ano de 2021.
A pesquisa da CDL/BH mostra que, com avan�o da imuniza��o em massa, flexibiliza��o das atividades comerciais, de lazer e a aproxima��o das datas comemorativas como Dia dos Pais em agosto, Dia das Crian�as em outubro, Black Friday em novembro e Natal, a expectativa � conseguir recuperar uma boa parte do preju�zo econ�mico que se estabilizou neste setor com a pandemia do COVID-19.
“As expectativas para o segundo semestre de 2021 s�o melhores, por�m, ainda com grandes desafios para a economia, que precisa que as reformas estruturais sejam aprovadas e, assim, seja poss�vel atrair capital produtivo, que � o grande respons�vel pela gera��o de emprego e renda”, afirma o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
Outro ponto positivo em rela��o � recupera��o econ�mica est� ligado ao recuo da inadimpl�ncia entre os residentes e empresas de Belo Horizonte. “No acumulado do ano j� tivemos uma retra��o de 10,16%. Em 2020, esse �ndice ficou em 10,55%. Dentre as empresas, houve uma desacelera��o de 7,21%. Esses dados mostram que tanto as pessoas f�sicas quanto jur�dicas est�o preocupadas em honrar suas d�vidas e deixar o banco de inadimpleentes”, afirma o presidente da CDL/BH.
A Lei dos Superendividados (14.181/2021), que contribuiu para que os consumidores inadimplentes renegociem todas as suas d�vidas, poder� permitir uma inje��o de recursos na economia por meio de renegocia��es. “Essa lei tamb�m contribuir� para que a parcela da popula��o que est� inadimplente possa honrar com os compromissos e deixar o cadastro dos negativados”, afirma Souza e Silva.
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a capital mineira atingiu no m�s de maio deste ano o patamar de estoque de empregos de quase 930 mil postos de trabalho. E, pela primeira vez, a cidade retornou ao n�vel pr�-pandemia: 924 mil em fevereiro de 2020.
“Com as pessoas trabalhando, a tend�ncia � que elas tenham seu poder de compra aumentado e, assim, possam ser atuantes nos processos de compra e venda do varejo”, analisa o dirigente.
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Jo�o Renato Faria