Pesquisa do site Mercado Mineiro realizada nos principais laboratorios de Belo Horizonte, entre 21 a 24 de junho de 2021, mostra que o exame de prote�nas totais, que � considerado o mais pedido pelos m�dicos, pode custar de R$7,00 at� R$31,00, dependendo de cada laborat�rio.
J� o de plaquetas pode custar de R$7,00 at� R$21,00, com diferen�a de 200%. O exame de colesterol total e fracionado pode custar de R$28,00 at� R$56,50, tendo diferen�a de 101%. O hemograma completo pode custar de R$15,00 at� R$24,20, uma diferen�a de 61%, enquanto o beta HCG pode sair por R$20,00 at� R$47,00, com uma diferen�a de 135%.
O exame de triglic�rides varia de R$7,00 at� R$20,00, com diferen�a de 185%. O de PSA est� entre R$30,00 e R$86,00, com diferen�a de 186%. J� o exame toxicol�gico pode variar de R$165,00 a R$300,00, mostrando diferen�a de 81%. O exame de ureia custa entre R$7,00 e R$15,00, com diferen�a de 114%
Al�m disso, os exames que permitem a identifica��o do novo coronav�rus, tiveram um enorme aumento em seis meses, mesmo com o n�mero de casos sofrendo um leve decl�nio. O IgG/ IgM pode variar de R$85,00 a R$220,00, com diferen�a de 158%, enquanto o RT-PCR est� entre R$190,00 a R$350,00, com uma diferen�a de 84%.
Os pre�os subiram em rela��o a janeiro de 2021. O pre�o m�dio do exame de COVID-19 RT-PCR, que custava em m�dia R$230,54, passou para R$266,90, um aumento de 15,77%. J� o de prote�nas totais, que sa�a, em m�dia, a R$14,22, subiu para R$16,31, tendo um aumento de 14,69%. J� o exame de �cido �rico, que tinha pre�o de R$11,87, em m�dia, subiu para R$13,47, um aumento de 13,48%. O PSA subiu de R$52,71 para R$61,48, com aumento de 16,64%, enquanto o toxicol�gico passou de R$195,38 para R$221,44, com aumento de 13%.
O coordenador do site Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, explica que o ideal � perguntar ao m�dico qual laborat�rio � o mais indicado para realizar os exames pedidos. "Mas tamb�m � necess�rio pesquisar os pre�os, pois a varia��o � grande, e o resultado final tem que ser o mesmo, independente do estabelecimento", afirma.
"As vezes o consumidor pode at� realizar cada exame em laborat�rios diferentes, para se ter uma economia no valor final", comenta o coordenador.
"Com a pandemia, o desemprego e a diminui��o na renda triplicaram, e muitas pessoas ficaram sem plano de sa�de. Com isso, acabam tendo que pagar exames individualmente e por um pre�o mais alto", observa. "Os aumentos nos exames, principalmente os de COVID-19, pode se dizer que � pelo fato da aten��o total estar voltada para a �rea da sa�de. Com o aumento da procura, os pre�os ficam mais elevados”, ressalta Feliciano Abreu.
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Daniel Seabra