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Estado de Minas ECONOMIA

'N�o adianta ficar sentado chorando', diz Guedes, sobre alta em taxa de luz

O pa�s enfrenta a pior crise h�drica nos �ltimos 91 anos, com grave escassez nos reservat�rios das principais usinas hidrel�tricas


26/08/2021 15:01 - atualizado 26/08/2021 15:51

(foto: Marcos Corrêa/PR)
(foto: Marcos Corr�a/PR)
Depois de perguntar qual o problema de a conta de luz ficar "um pouco mais cara", o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a taxa extra dever� ser novamente aumentada por causa da crise h�drica. "N�o adianta ficar sentado chorando", disse, em audi�ncia p�blica no Senado nesta quinta-feira, 26.

 

 


Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, novos c�lculos internos do governo apontam para a necessidade de que a bandeira vermelha n�vel 2, hoje em R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora (kWh), seja elevada para algo entre R$ 15 e R$ 20. H� ainda um cen�rio limite de at� R$ 25, mas � improv�vel que ele seja adotado.

"Temos de enfrentar a crise de frente. Vamos ter de subir a bandeira, a bandeira vai subir. Vou pedir aos governadores para n�o subir automaticamente (o ICMS, imposto estadual, cobrado no valor total da conta de luz), eles acabam faturando em cima da crise. Isso n�o � interessante. Temos de enfrentar, n�o adianta ficar sentado chorando", declarou Guedes.

Na quarta-feira, 25, o ministro j� tinha questionado: "Qual � o problema" de a energia ficar "um pouco mais cara?". Nesta quinta ele disse que a frase foi retirada de contexto e que h� uma antecipa��o das elei��es.

O pa�s enfrenta a pior crise h�drica nos �ltimos 91 anos, com grave escassez nos reservat�rios das principais usinas hidrel�tricas. Nesta semana, o Minist�rio de Minas e Energia (MME) admitiu, em nota, uma "relevante piora" no cen�rio h�drico do Pa�s e nas proje��es para os pr�ximos meses.

O governo anunciou novas medidas para restringir o uso de �gua e afirmou ser "imprescind�vel" a ado��o de todas as a��es em andamento e propostas para garantir o fornecimento de energia.

Na quarta, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que as perspectivas de chuvas at� o fim do per�odo seco deste ano, meados dos meses de setembro e outubro, "n�o s�o boas no momento". Em entrevista coletiva, ele afirmou que os meses de julho e agosto registraram a pior quantidade de �guas que chegaram nos reservat�rios da s�rie hist�rica.

Para evitar o apag�o, o governo vem tomando algumas medidas, como:

Redu��o volunt�ria da ind�stria: grandes consumidores de energia que aceitarem reduzir ou deslocar o consumo de energia, de forma volunt�ria, receber�o compensa��o financeira. As empresas dever�o oferecer um lote m�nimo de economia de 5 megawatts m�dios (MWm), por um per�odo de quatro a sete horas. A medida valer� at� 30 de abril de 2022;

Redu��o volunt�ria de consumidores residenciais: consumidores que economizarem energia, de forma volunt�ria, nos pr�ximos meses receber�o desconto na conta de luz. Apesar do an�ncio oficial, as regras s� devem ser apresentadas no in�cio da pr�xima semana, para que o programa comece a partir de 1º de setembro;

Redu��o de consumo em �rg�os p�blicos: �rg�os e entidades da Administra��o P�blica dever�o reduzir em 10% a 20% o consumo de energia em rela��o aos anos de 2018 e 2019. Caso os �rg�os n�o consigam reduzir o consumo neste porcentual, em rela��o aos anos de 2018 e 2019, ter� que justificar o porqu�. A medida valer� de setembro a abril de 2022.


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