
Quanto aos MEIs formalizados, a partir de abril de 2020 e que encerraram at� junho de 2021, o segmento responde por 89% do total de baixas.
Felipe Brand�o, gerente da Unidade de Intelig�ncia Empresarial do Sebrae Minas, explica que o cen�rio “sugere o aumento do empreendedorismo por necessidade, sem planejamento, e com car�ter tempor�rio”.
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
O crescimento das taxas de encerramento de atividades, ou taxa de mortalidade empresarial, tamb�m foram sentidas entre as microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP).
De acordo com o Sebrae, no per�odo da pandemia, 5,4% das ME fecharam as portas, enquanto 3,3% das EPP n�o permaneceram abertas. “Embora menores, essas taxas tamb�m pedem aten��o, ainda mais considerando o curto tempo em que essas empresas se mantiveram ativas, pouco mais de quatro meses”, refor�a o gerente.

“A falta de preparo do empreendedor, de planejamento, orienta��o e conhecimento sobre o mercado e o neg�cio, tudo isso somado � urg�ncia em empreender, leva ao encerramento precoce de empresas, trazendo diversos custos ao desenvolvimento econ�mico”, pontua.
Classifica-se como ME aquelas empresas com faturamento de at� R$ 360 mil por ano; e como EPP, aquelas com limite de faturamento de at� R$ 4,8 milh�es por ano.
Alta na taxa de mortalidade dos pequenos neg�cios
No primeiro semestre de 2021, a taxa de mortalidade de pequenos neg�cios aumentou cerca de 20% em rela��o ao mesmo per�odo de 2020. � �poca, quase 63 mil empreendimentos foram encerrados em Minas Gerais. J� nos primeiros seis meses deste ano, o n�mero subiu para, aproximadamente, 76 mil neg�cios fechados.
Para o gerente do Sebrae Minas, o fator indica uniformidade no impacto da crise. “Quando observamos o porte dos empreendimentos, 66% s�o MEI e os 37% restantes s�o micro ou pequenas empresas, uma distribui��o bastante semelhante � propor��o desses segmentos no universo de empresas”, explica.
Rotatividade entre os MEI
Os �ndices de rotatividade entre os microempreendedores individuais tamb�m subiu em decorr�ncia da pandemia. O levantamento mostra que para cada neg�cio mineiro encerrado, 2,9 foram abertos.
Os MEI lideram neste �ndice. Para cada atividade encerrada no segmento, outras 3,6 abriram as portas. Por outro lado, as EPP e ME representam os menores n�meros, com 2,4 e 1,5 respectivamente.
Segundo Felipe Brand�o, os n�meros s�o resultados da burocracia exigida. “A menor burocracia favorece a cria��o de novos MEI, j� que as empresas de pequeno porte e as microempresas exigem uma estrutura��o de capital e maior planejamento”, analisa.
*Estagi�ria sob supervis�o