
Segundo o presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV), o objetivo das medidas � otimizar o consumo, diminuir os gastos e conscientizar os servidores e cidad�os que visitam a institui��o, por meio de campanhas de orienta��o em rela��o ao uso racional da energia.
“A gest�o eficiente de energia colabora com a sociedade em muitas �reas. Uma delas � na quest�o ambiental, diante de uma situa��o de escassez dos recursos energ�ticos naturais. Outra � na redu��o de custos nas organiza��es, especialmente as de car�ter p�blico. Nas institui��es p�blicas, a redu��o de gastos em energia pode ser revertida na melhoria do servi�o prestado. O setor p�blico pode e deve dar o exemplo � sociedade, buscando a efici�ncia energ�tica e estimulando os demais setores a fazer o mesmo”, afirmou o deputado.
Veja o que mudou na ALMG:
Ar-condicionado
- A temperatura dos aparelhos do Pal�cio da Inconfid�ncia e do Edif�cio Tiradentes ser� fixada no padr�o de 24º C, de forma a evitar a sobrecarga gerada pelo uso abaixo desse limite; no Edif�cio Carlos Drummond de Andrade (CDA), devido �s caracter�sticas do pr�dio, a adequa��o se dar� em rela��o � temperatura da �gua de refrigera��o do sistema; al�m disso, o funcionamento ser� ajustado para o per�odo das 9h �s 17h, gerando redu��o de duas horas di�rias.
Ilumina��o
- A ilumina��o dos espa�os de circula��o da Casa, como corredores e halls de entrada, ser� reduzida durante todo o dia, por meio do uso de l�mpadas intercaladas; � noite, al�m dessa redu��o, haver� tamb�m o desligamento total, em determinados locais, a partir das 22 horas; a diminui��o ser� realizada de forma gradual ao longo das pr�ximas semanas e n�o prejudicar� as exig�ncias de seguran�a.
Elevadores -
Parte dos elevadores de todos os pr�dios ser� desligada entre 20 horas e 6 horas.
De acordo com Agostinho Patrus, essas pr�ticas se juntam agora a outros protocolos que j� vinham sendo empregados pela Assembleia para a racionaliza��o do uso de energia e de �gua.
“Em rela��o � ilumina��o, a Assembleia s� utiliza l�mpadas de LED em suas edifica��es, que consomem, em m�dia, 40% menos que as tradicionais. Tamb�m entrou em opera��o uma microusina de gera��o fotovoltaica, que permite a produ��o de energia limpa, com baixo impacto para o meio ambiente. A Assembleia ainda reaproveita a �gua de aparelhos de ar-condicionado para a limpeza de pisos, al�m de ter instalado dosadores nas torneiras da Casa”, ressaltou o parlamentar.
(Com informa��es de Natasha Wernerck)
TJMG
Outro �rg�o mineiro que j� instituiu novas medidas no uso da energia el�trica � o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG). Segundo o desembargador Jos� Arthur de Carvalho, superintendente administrativo adjunto do Judici�rio, j� em agosto, um acordo de coopera��o t�cnica foi assinado com a Companhia Energ�tica de Minas Gerais para implanta��o do Programa de Efici�ncia Energ�tica (PEE) da Cemig nas unidades prediais.
Ao adotar o projeto, o Tribunal busca modernizar a ilumina��o, inicialmente, de 61 edifica��es em todo o estado. Estima-se que essa iniciativa vai economizar 2.250 megawatts-hora/ano e proporcionar uma redu��o de demanda na ponta de 315 kW.
“A import�ncia de adotar medidas racionais de energia el�trica � evidente. Nos novos pr�dios j� foram adotados placas fotovoltaicas, em todos eles. Portanto, o consumo � de energia limpa. Nos pr�dios antigos as luzes est�o sendo mudadas para LED”, disse Jos� Arthur de Carvalho.
Ainda segundo o desembargador, o TJMG prev� ainda implementar nos seus edif�cios uma usina fotovoltaica - sistema que produz eletrecidade por meio de pain�is solares. O uso de fontes de energia s�o alternativas que n�o poluem e nem esgotam os recursos naturais.
“O Tribunal d� um salto muito expressivo na quest�o de energia limpa. Ser� o primeiro Tribunal do pa�s a ter uma usina fotovoltaica. Em breve teremos os recursos para fazer essa aquisi��o”, ressaltou Jos�.
MPMG
Questionado pelo
Estado de Minas
, o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) respondeu que “est� efetuando levantamento e estudo para implanta��o de medidas visando a redu��o do consumo de energia em todas as unidades. Ser� emitida uma recomenda��o para todos os membros e servidores do MPMG para a ado��o dessas medidas”.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.