A Associa��o Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) refor�ou o pedido de retorno do hor�rio de ver�o. A entidade faz parte do grupo de associa��es dos setores de alimenta��o, turismo e com�rcio que
enviou um novo pedido ao presidente Jair Bolsonaro
na quarta-feira (1º/9).
As entidades argumentam que qualquer economia de energia seria relevante diante da gravidade da crise h�drica que o pa�s enfrenta. Tamb�m alegam que a ado��o do mecanismo pode beneficiar os setores que representam.
Para Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, a volta do hor�rio de ver�o � ben�fica para o Brasil em dois pontos principais:
“De um lado, possibilitando faturamento adicional para bares, restaurantes e cadeia do turismo, e, por outro lado, contribuindo para economia de energia, incentivando, inclusive, que a sociedade fa�a sua parte. Cada real a mais que entra no caixa desses neg�cios ou cada quilowatt poupado representam um ganho no enfrentamento destes grandes desafios.”
Refor�o do pedido
Um pedido semelhante foi enviado ao presidente Jair Bolsonaro no final do m�s de junho, mas n�o houve retorno.
O movimento atraiu at� mesmo o apoio do empres�rio bolsonarista Luciano Hang, dono das lojas Havan. Apoiador do presidente, ele se manifestou favoravelmente ao retorno do hor�rio de ver�o pelas redes sociais.
De acordo com o documento, a ado��o do hor�rio diferenciado pode contribuir para setores ligados ao com�rcio, servi�os e turismo, especialmente bares e restaurantes, "que conseguem aproveitar a hora extra de luz do sol para incrementar o faturamento, com aumento da procura por happy hours".
Hor�rio de ver�o
O hor�rio de ver�o foi extinto por Bolsonaro em 2019. � �poca, estudo do Minist�rio de Minas e Energia (MME) apontou que n�o havia mais economia de energia t�o relevante.
Isso porque como o calor � mais intenso no fim da manh� e in�cio da tarde, os picos de consumo aumentam nesse hor�rio durante o ver�o, pois as pessoas usam mais o ar-condicionado.
Com a crise h�drica, especialistas em setor el�trico voltaram a defender a medida, sob argumento de que mesmo uma pequena economia de energia pode contribuir.