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Estado de Minas CAMINHONEIROS

Caminhoneiros marcam paralisa��o, mas governo v� amea�a vazia

Caminhoneiros dizem que movimento ser� 'principalmente' em Santos, caso n�o haja uma 'resposta concreta' do governo para as reivindica��es da categoria


18/10/2021 08:00 - atualizado 18/10/2021 08:41

Caminhoneiros podem parar atividades a partir de 1º de novembro
Caminhoneiros podem parar atividades a partir de 1� de novembro (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Mais uma vez, os caminhoneiros est�o amea�ando paralisar o Pa�s. A categoria  se diz em "estado de greve" desde o �ltimo s�bado  (16/10) e, durante o fim de semana, l�deres de entidades do setor fizeram cr�ticas ao presidente Jair Bolsonaro. Nesta segunda-feira (18/10), as  associa��es prometem entregar uma lista de reivindica��es para o governo . Segundo as entidades,  sinaliza��es positivas s�o necess�rias para evitar paralisa��o nacional a partir de 1º de novembro . O governo, por�m, minimiza a mobiliza��o.

Na pauta dos caminhoneiros, est�o itens como o cumprimento do valor m�nimo do frete rodovi�rio, a aposentadoria especial para a categoria (aos 25 anos de trabalho) e a mudan�a na pol�tica de pre�os da Petrobras para combust�veis para reduzir a flutua��o do diesel.

Segundo o Estad�o apurou, por�m, o governo federal v� a mobiliza��o como amea�as feitas antes - e que mais uma vez n�o devem ser cumpridas. De acordo com uma fonte, desde 2018 j� foram 16 tentativas de paralisa��o malsucedidas, sendo quatro delas neste ano. A reportagem apurou ainda que a mudan�a do pre�o dos combust�veis, a partir de uma "canetada", tamb�m n�o � uma possibilidade. Oficialmente, por�m, o governo n�o comentou o assunto.

A estrat�gia dos l�deres da categoria tem sido subir o tom. "Serei o primeiro (a parar em 1º de novembro)", disse o presidente da Associa��o Brasileira dos Condutores de Ve�culos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chor�o, um dos organizadores do movimento.

O documento com reivindica��es a ser entregue ao governo ser� assinado pela Abrava, pelo Conselho Nacional do Transporte Rodovi�rio de Cargas (CNTRC) e pela Confedera��o Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Log�stica (CNTTL). Conforme as entidades, � a primeira vez desde 2018 que as tr�s associa��es atuam juntas em um mesmo movimento.

"A nossa pauta � a mesma desde os atos de 1º de fevereiro. N�o � um assunto novo para o governo nem para o STF ou para o Legislativo, que conhecem nossas demandas", afirmou o diretor da CNTTL, Carlos Alberto Litti Dahmer. "Agora, ou o governo senta com a categoria para fazer um trabalho, chama as partes envolvidas - Petrobras, STF, Congresso - ou paramos o Pa�s", completou o presidente do CNTRC, Pl�nio Dias, em refer�ncia ao movimento ocorrido em 2018, ainda durante o governo Michel Temer.

N�o � descartada por parte dos l�deres dos caminhoneiros uma flexibilidade no cumprimento de todas as demandas feitas ao governo. Contudo, as lideran�as dizem querer ver direcionamento em torno de medidas concretas. "Estamos cansados de reuni�es. Tentamos fazer articula��o, mas a pr�pria categoria n�o aguenta mais", afirmou Chor�o.

ROMPIMENTO?

Questionados pela reportagem sobre um rompimento com o governo do presidente Jair Bolsonaro, os representantes descartam uma ruptura formal e dizem que o movimento � apartid�rio, apesar da forte presen�a da categoria na mobiliza��o convocada no dia 7 de Setembro pelo presidente. "O movimento n�o � contra ou a favor desta gest�o. H� muitos caminhoneiros que acreditam no governo Bolsonaro. Outros n�o concordam com a gest�o", afirmou Chor�o.

"N�o estamos levantando pauta partid�ria. A pauta � a sobreviv�ncia da categoria. Se o governo realmente quiser ajudar os caminhoneiros do Brasil, iremos apoiar as medidas", respondeu Dias, do CNTRC. Ontem, contudo, Litti, da CNTTL, falou em "desgoverno Bolsonaro" em pronunciamento.

Considerados base eleitoral de Bolsonaro, os caminhoneiros expressam insatisfa��o com o ac�mulo de medidas anunciadas e n�o cumpridas. "S�o tr�s anos de governo e n�o foi feito nada para a categoria, apenas fal�cias e promessas", disse Dias.


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