
Segundo nota da Associa��o das Ind�strias Sucroenerg�ticas de Minas Gerais (SIAMIG), divulgada no site CanaOnline, o setor de cana-de-a��car �, atualmente, um dos mais sustent�veis do agroneg�cio.
“Al�m da implanta��o da cana estar sendo feita em �reas antropizadas, proporciona a regenera��o do solo, a partir de pr�ticas agron�micas de cultivo m�nimo em sua implanta��o. Ocorre tamb�m a incorpora��o de mat�ria org�nica atrav�s da palha que fica no solo, e o reaproveitamento de res�duos ricos em f�sforo e pot�ssio como a vinha�a e a torta de filtro”, diz, em trecho do comunicado.
Ainda conforme a associa��o, as usinas do estado reutilizam toda �gua atrav�s do circuito fechado de produ��o, sendo que esta t�cnica contribui com o meio ambiente, produzindo energia renov�vel como o etanol, a bioeletricidade, energia el�trica produzida do baga�o da cana, e reduzindo em mais de 90% as emiss�es de gases do efeito estufa.
Impacto negativo
Por outro lado, apesar dos benef�cios econ�micos e gera��o de emprego, h� muita pol�mica quanto � quest�o ambiental envolvendo a planta��o de cana-de-a��car como, por exemplo, a polui��o do ar gerada pela queima da planta.
Segundo ambientalistas, apesar de proibida, segundo lei federal, a queima da cana continua acontecendo na regi�o de Uberaba e causando transtornos � popula��o pela fuma�a e pela fuligem.
Para o ambientalista e coordenador da ONG Voz do Cerrado, Carlos Marcos Perez Andrade, conhecido como Cac� Sankari, o clima de Uberaba mudou muito ap�s a expans�o das planta��es de cana de a��car no munic�pio.
“As chuvas na cidade a cada ano v�m reduzindo cada vez mais. Al�m disso, hoje temos tempestades de areia e fuligem. Tudo isso devido � a��o predat�ria da cana, ou seja, de sua economia insustent�vel”, afirma.