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Estado de Minas ECONOMIA

Minist�rio entende n�o haver benef�cio na aplica��o do hor�rio de ver�o

A avalia��o � de que a aplica��o n�o produz resultados na redu��o do consumo nem na demanda m�xima de energia el�trica


22/10/2021 21:34 - atualizado 22/10/2021 23:33

Homem com vários relógios à sua volta
Brasileiros n�o v�o precisar alterar os rel�gios (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
O Minist�rio de Minas e Energia (MME) informou nesta sexta-feira, 22, que os novos estudos sobre o hor�rio de ver�o, solicitados ao Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS) n�o identificaram economia significativa de energia e, por isso, entende n�o haver benef�cio na sua aplica��o. A nova avalia��o sobre a ado��o do hor�rio de ver�o, que foi encerrado em 2019, foi pedida em raz�o da atual conjuntura hidroenerg�tica e do momento de crise h�drica pelo qual o Pa�s vem passando.

"A redu��o observada no hor�rio de maior consumo, ou seja, das 18h �s 21h, � compensada pelo aumento da demanda em outros per�odos do dia, especialmente no in�cio da manh�", concluiu o ONS, segundo informou o MME em nota divulgada nesta sexta. Al�m disso, continua, pelas prospec��es realizadas pelo Operador, "n�o haveria impacto sobre o atendimento da pot�ncia, pois o hor�rio de ver�o n�o afeta o consumo no per�odo da tarde, quando se observa a maior demanda do dia".

A avalia��o do Minist�rio � de que a aplica��o do hor�rio de ver�o n�o produz resultados na redu��o do consumo nem na demanda m�xima de energia el�trica ou na mitiga��o de riscos de d�ficit de pot�ncia.

"Desta forma, considerando an�lises t�cnicas devidamente fundamentadas, o MME entende n�o haver benef�cio na aplica��o do hor�rio de ver�o e que as medidas tomadas pelo Comit� de Monitoramento do Setor El�trico (CMSE) e pela C�mara de Regras Excepcionais para Gest�o Hidroenerg�tica (CREG) t�m se mostrado suficientes para garantir o fornecimento de energia el�trica ao Sistema Interligado Nacional (SIN) na transi��o do per�odo seco para o per�odo �mido."

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, j� tinha indicado no final de setembro que a tend�ncia era de o governo n�o retomar o hor�rio de ver�o nos pr�ximos anos. Na ocasi�o, ele disse que os h�bitos de consumo de energia no Brasil e no mundo mudaram e n�o havia necessidade do hor�rio de ver�o do ponto de vista de economia de energia.


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