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Estado de Minas PANDEMIA

MG: IBGE aponta queda no rendimento e dificuldade em conseguir trabalho

Indicadores sociais divulgados nesta sexta-feira (3/12) pelo IBGE mostram os efeitos da pandemia no rendimento das fam�lias e no mercado de trabalho


03/12/2021 10:05 - atualizado 03/12/2021 15:52

Menino de costas, segurando uma pipa, em frente a um cenário de pobreza e destruição
Crian�as de at� 14 anos t�m as maiores de taxas de pobreza e extrema pobreza em n�vel nacional (foto: T�nia Rego/Ag�ncia Brasil)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) divulga nesta sexta-feira (3/12), a edi��o 2020 da S�ntese de Indicadores Sociais: uma an�lise das condi��es de vida da popula��o brasileira. 

 

 


A pesquisa mostra indicadores sobre: estrutura econ�mica e mercado de trabalho; padr�o de vida e distribui��o de rendimentos; educa��o; habita��o e sa�de. Os recortes por grupos populacionais destacam as desigualdades de rendimentos, g�nero, cor ou ra�a e grupos de idade e sua evolu��o em s�ries hist�ricas em muitos dos indicadores.

Mercado de trabalho


Os dados da pesquisa mostram que, at� 2014, o mercado de trabalho brasileiro apresentou aumento da ocupa��o, sobretudo do emprego formal, e redu��o da desocupa��o, que atingiu naquele ano sua menor taxa na s�rie. 
 

Nos anos seguintes, por�m, esses resultados positivos foram revertidos, completa ou parcialmente, embora com discreta melhora em 2018 e 2019. Nesse contexto de recupera��o insuficiente, em 2020, a pandemia da COVID-19 trouxe consequ�ncias danosas � sa�de da popula��o, afetando tamb�m a economia. Tanto a queda da renda quanto a destrui��o dos postos de trabalho atingiram recordes hist�ricos no �ltimo ano da d�cada atual.

A taxa de desocupa��o teve forte crescimento nos anos de 2015 a 2017, tanto no Brasil quanto em Minas Gerais. A queda da taxa nos anos de 2018 e 2019 foi bruscamente interrompida em 2020, com aumento significativo da taxa de desocupa��o devido � crise sanit�ria. J�, a taxa de subutiliza��o composta da for�a de trabalho apresentou forte crescimento entre os anos de 2015 e 2018, ano em atingiu 24,7% no pa�s e 23,9% em Minas Gerais. 

Em 2019, teve ligeira queda, apesar de permanecer em patamar elevado, atingindo 24,4% e 23,1%, respectivamente, no pa�s e no estado. Em 2020 a taxa de subutiliza��o composta da for�a de trabalho apresentou o maior valor da s�rie hist�rica, com percentuais de 27,0% em Minas Gerais e 28,3% no Brasil. De modo geral, ambas as taxas s�o maiores entre as mulheres, entre os mais jovens (14 a 29 anos) e entre os que declararam ser de cor ou ra�a preta ou parda, tanto no pa�s quanto no estado.

Busca pelo emprego


Outro indicador social que chama a aten��o � o da distribui��o percentual dos desempregados por tempo sem trabalhar e procurando emprego. Em Minas, a propor��o de desocupados que procuram trabalho, entre mais de um m�s a quase um ano, subiu de 45% em 2012 para 62,4% em 2020.

“Este dado subiu bastante, desde que come�ou a pesquisa, em 2012. Isso mostra uma piora no mercado de trabalho e indica uma dificuldade maior de quem est� procurando, conseguir trabalho’, explica Alexandre Veloso, analista do IBGE,

De acordo com ele, este aumento tamb�m est� relacionado com a pandemia da COVID-19. 

“Ano passado tivemos at� uma situa��o um pouco an�mala, com a diminui��o do n�mero de ocupados e de desocupados, j� que muita gente nem procurou trabalho, at� por restri��es sanit�rias. Por�m, quem procurou teve dificuldade de encontrar. Isso � um reflexo direto da escassez dos postos de trabalho que houve no ano de 2020, por causa da pandemia.”

Rendimentos 


Em rela��o aos rendimentos do trabalho principal, o rendimento m�dio habitual mensal da
popula��o ocupada teve alta no Brasil, em m�dia, de 8,0%, passando de R$ 2.197, em 2012, para R$ 2.372, em 2020, o maior da s�rie hist�rica. 

No ano de 2019, o rendimento m�dio habitual mensal da popula��o ocupada era de R$ 2.285, portanto o crescimento de 2019 para 2020 foi de 3,8%. O aumento do rendimento m�dio do trabalho em 2020, analisado no contexto da pandemia da COVID-19, revela a maior perda de empregos mais vulner�veis em rela��o aos mais protegidos, uma vez que as categorias ocupacionais com menores rendimentos m�dios foram as que tiveram maior �ndice de eleva��o das taxas de desocupa��o. 

Em Minas Gerais, o rendimento m�dio passou de R$ 1.916 em 2012 para R$ 1.965 em 2020, ficando abaixo da m�dia nacional em todo o per�odo. 

O rendimento m�dio no estado � inferior � m�dia do pa�s em todas as categorias de grupo
populacional analisadas. Verificando as diferen�as de rendimento por sexo, � poss�vel perceber que, no Brasil, as mulheres recebiam em m�dia 73,2% dos rendimentos dos homens em 2012, enquanto, em 2020, os rendimentos m�dios das mulheres correspondiam a 78,1% daqueles dos homens. Isso revela uma redu��o do diferencial de rendimentos por sexo. Em Minas Gerais, a situa��o � semelhante: a propor��o era de 69,1% em 2012 e passou para 74,8% em 2020.

Embora haja diferen�as importantes de rendimentos entre homens e mulheres, as
diferen�as de rendimento por cor ou ra�a s�o mais acentuadas e est�veis. No Brasil, os pretos e pardos ganhavam em m�dia 57,6% do rendimento dos brancos em 2012. Essa propor��o foi de 57,7% em 2020, situa��o praticamente inalterada. 

Em Minas, a propor��o de rendimentos dos pretos e pardos em rela��o ao rendimento m�dio dos brancos, 65,9% em 2012 e 66,2% em 2020, traz valores mais altos que aqueles encontrados para o pa�s.

Distribui��o do rendimento 


O rendimento m�dio mensal domiciliar per capita em 2020, no Brasil, era de R$ 1.349, enquanto o rendimento mediano era de R$ 836. Em Minas Gerais, esses valores eram, respectivamente, R$ 1.290 e R$ 908, o menor registrado na Regi�o Sudeste. No Esp�rito Santo, o valor foi de R$ 1.323, no Rio de Janeiro de R$ 1.664 e em S�o Paulo de R$ 1.787. 

Esse rendimento � o mais baixo desde 2017 no estado. Resultados piores s� aconteceram em 2016, ano de recess�o no Brasil, em que o rendimento m�dio foi de R$ 1.254 e em 2012, quando o valor era de R$ 1.240. 

O analista explica que o rendimento m�dio domiciliar � composto tanto pela renda vinda do trabalho, como tamb�m de outras fontes, a exemplo de aposentadorias e alugu�is.  

“No ano passado, com a pandemia, tivemos uma situa��o bastante cr�tica, com uma redu��o importante do rendimento da massa do trabalho. Muita gente ficou desempregada, ent�o o rendimento proveniente do trabalho deixou de estar nos domic�lios.”

Segundo Veloso, houve ainda uma queda no rendimento geral, de outras fontes, j� que um percentual grande vinha de aposentadorias e pens�o do INSS. 

“O valor m�nimo dessa aposentadoria � o sal�rio m�nimo, de R$ 1.100. No ano passado, muitas pessoas deixaram de receber esses valores e passaram a receber o aux�lio emergencial. Ele foi importante para que essa renda n�o ca�sse ainda mais, por�m o valor m�ximo do benef�cio era de R$ 600 e, em alguns poucos domic�lios chegava a R$ 1.200. Por isso, essa m�dia tamb�m caiu.”

Para o analista, este � um reflexo direto dos efeitos da pandemia no mercado de trabalho, em virtude do aumento da desocupa��o. “Mais pessoas nos domic�lios ficaram sem nenhum tipo de rendimento de trabalho ou uma diminui��o desses rendimentos. A m�dia tamb�m caiu porque havia uma participa��o de aposentadoria e pens�o muito maior do que registrada no ano passado. O Aux�lio Emergencial foi o respons�vel por estes outros rendimentos, al�m do rendimento de trabalho.”

Veloso ressalta que, como o valor m�dio do benef�cio era bem inferior ao sal�rio m�nimo, a tend�ncia � de queda da m�dia. “Esse dado espec�fico tem rela��o direta com a deteriora��o da economia, em virtude dos efeitos da pandemia.” 

Ele acredita que os indicadores de 2021 sejam semelhantes, j� que o Aux�lio Emergencial continuou a ser pago durante boa parte do ano. 

“Neste ano, como a situa��o da economia como um todo e do mercado de trabalho se assemelhou um pouco a 2020, tivemos um 1° semestre ainda complicado, com efeitos da pandemia muito fortes, imaginamos que pode continuar assim. Vimos uma certa rea��o do mercado de trabalho, o n�mero de ocupados aumentou no 3° trimestre. J� notamos essa rea��o, mas em termos de rendimento m�dio, ainda vamos sentir esse efeito nos indicadores de 2021.”

No pa�s, 60,6% dos rendimentos domiciliares per capita observados em 2020, ainda eram iguais ou inferiores ao valor do sal�rio m�nimo vigente nesse mesmo ano, j� no estado esse percentual era de 58,0%. Isso significa que mais da metade das pessoas tinham rendimento domiciliar per capita de at� R$ 1.100, tanto em Minas quanto no Brasil. Por outro lado, apenas 3,4% dos rendimentos domiciliares per capita no Brasil e 2,3% em Minas Gerais eram superiores a cinco sal�rios m�nimos.

Em 2020, o �ndice da distribui��o do rendimento domiciliar per capita no Brasil era de 0,524 e em Minas Gerais, 0,460. Tanto em n�vel nacional quanto estadual, os valores registrados em 2020 foram os menores para este �ndice desde o in�cio da s�rie hist�rica (o �ndice nacional em 2015 tamb�m foi 0,524). 

O comportamento deste indicador se mostrou at�pico, com forte varia��o ante 2019, o que refletiu o impacto da pandemia de COVID-19. Se considerarmos o �ndice de Gini da distribui��o do rendimento domiciliar per capita sem os benef�cios de programas sociais governamentais – especialmente o aux�lio emergencial, pago durante alguns meses da pandemia –, a situa��o � diferente: para o Brasil, este �ndice foi de 0,573 (o maior da s�rie hist�rica) e, para Minas Gerais, subiu de 0,501, em 2019, para 0,506, em 2020.

Segundo o IBGE, como no Brasil n�o h� uma linha de pobreza oficial, para medir a pobreza no pa�s � poss�vel usar uma medida calculada pelo Banco Mundial para pa�ses de n�vel m�dio-alto de desenvolvimento (classifica��o do Brasil), que � a linha de US$ 5,5 per capita por dia em Paridade de Poder de Compra (PPC). Em 2020, no Brasil, havia 24,1% da popula��o com rendimentos inferiores a US$ 5,50 PPC por dia, aproximadamente R$ 450 mensais em 2020, o que equivale a cerca de 40,9% do sal�rio m�nimo vigente no ano (R$ 1.100). Em Minas Gerais, 17,1% da popula��o se encontrava nesta condi��o. 

Educa��o


A pandemia da COVID-19 representou n�o somente uma crise sanit�ria de propor��es hist�ricas, como tamb�m resultou na maior adversidade, at� ent�o, enfrentada pela educa��o b�sica brasileira. Sem pretender dimensionar os efeitos da suspens�o de aulas presenciais no aprendizado dos alunos, dados coletados pela PNAD COVID-19 permitem apresentar um retrato sucinto das desigualdades de oferta e acesso ao ensino a dist�ncia no contexto da pandemia do coronav�rus.

No contexto internacional, o Brasil est� entre os pa�ses que tiveram o maior per�odo de
suspens�o das aulas presenciais de acordo com dados do monitoramento global do fechamento de escolas causado coronav�rus, da UNESCO.

Em n�vel nacional, a estimativa � que 92,2% dos estudantes das redes p�blica e privada, de 6 a 17 anos, n�o tiveram aulas presenciais, 5,4% frequentavam aulas presenciais parcialmente e apenas 2,4% estavam frequentando normalmente aulas presenciais, em novembro de 2020.
 
O levantamento detectou uma intensa desigualdade regional dos sistemas de ensino quanto � oferta de conte�do pedag�gico durante a suspens�o das aulas presenciais. Al�m de fatores internos do sistema de ensino, essa varia��o regional pode ser explicada por diferen�as de densidade populacional, infraestrutura de comunica��o e transporte, e vulnerabilidade socioecon�mica da popula��o, impondo um quadro mais desafiador para implementa��o do ensino a dist�ncia. 

Isso pode ser observado analisando a propor��o de estudantes que frequentavam escolas sem atividades presenciais e sem oferta de atividades escolares, em novembro de 2020. Se no Brasil este percentual era de 10,8%, em alguns estados da Regi�o Norte, como Roraima, Par�, Amap� e Amazonas, o valor era superior a 30%. J� nos estados da Regi�o Sul, al�m de Rond�nia, Mato Grosso do Sul, Cear� e no Distrito Federal, o n�mero de estudantes nessa situa��o n�o passava de 5%. 

Em Minas Gerais, a propor��o de estudantes que frequentavam escola e estavam sem atividades presenciais e sem oferta de atividades escolares era de 5,2% em novembro de 2020. Tamb�m houve diferen�as bastante significativas entre o apoio pedag�gico oferecido para os alunos das redes p�blica e privada de ensino. No Brasil, 35,5% das escolas da rede p�blica garantiram aos alunos aulas s�ncronas pela Internet com possibilidade de intera��o direta entre aluno e professor. J� na rede privada este n�mero foi de 69,8%. Em Minas Gerais, os percentuais foram de 27,5% na rede p�blica e 64,7% na rede privada, ambos inferiores �s propor��es nacionais.


Condi��es de moradia


Em rela��o � moradia, a pesquisa analisa alguns aspectos: condi��o de ocupa��o do im�vel, inadequa��es referentes ao domic�lio, acesso a servi�os de saneamento b�sico. Um conjunto de indicadores analisados se refere aos tipos de inadequa��es nas condi��es de moradia e n�vel de ocorr�ncia.

Dados da Pesquisa de Or�amentos Familiares (POF), do IBGE, coletada em 2017
e 2018, mostram a propor��o de pessoas residentes em domic�lios que apresentavam problemas ou inadequa��es. 

No Brasil:
  • 33,2% das pessoas moravam em domic�lios com pouco espa�o, 
  • 23,2% em casa escura, com pouca ilumina��o natural, 
  • 28,3% relataram ter o telhado com goteira, 
  • 30,2% estavam em domic�lios com funda��o, paredes ou ch�o �midos
  • 23,3% disseram que em sua casa havia madeira das janelas, portas e/ou assoalhos deteriorados

Os percentuais s�o semelhantes em Minas Gerais:
  • 30,1% moram em domic�lios com pouco espa�o, 
  • 23,8% em casa escura, com pouca ilumina��o natural, 
  • 23,5% com telhado com goteira, 
  • 25,7% em domic�lios com funda��o, paredes ou ch�o �midos 
  • 22,3% em domic�lios onde havia madeira das janelas, portas e/ou assoalhos deteriorados

A pesquisa tamb�m levantou a propor��o das despesas familiares monet�rias com itens
relacionados � habita��o em rela��o ao rendimento familiar. Em n�vel nacional, a soma dos itens analisados representou em m�dia 8,1% do rendimento monet�rio das fam�lias (ante 8,0% em Minas Gerais). 

De acordo com o IBGE, � preciso levar em considera��o que a propor��o m�dia diz respeito a todas as fam�lias, inclusive �s que n�o fizeram qualquer gasto relativo ao item em quest�o. Essa pondera��o � especialmente relevante para o item aluguel, para o qual apenas 16,3% das fam�lias no Brasil (e 17,4% em Minas Gerais) fizeram despesa. Assim, embora o comprometimento m�dio do rendimento familiar com o pagamento de aluguel em �mbito nacional tenha sido de 2,2%, entre fam�lias locat�rias essa propor��o chegou a 13,4%.

Sa�de


A Pesquisa de Or�amentos Familiares (2017- 2018) investigou a restri��o de acesso � sa�de, ou seja, verificou se as fam�lias precisaram, no per�odo de refer�ncia, de algum produto ou servi�o de sa�de, mas, por algum motivo, n�o os compraram. 

Em n�vel nacional, 16,4% das pessoas faziam parte de fam�lias que experimentaram restri��o quanto ao acesso a medicamentos e uma maior propor��o, 26,2%, declararam vivenciar restri��es quanto ao acesso a servi�os de sa�de. Em Minas Gerais, os percentuais estimados foram 14,2% e 23,3%, respectivamente. 

O motivo principal declarado para ambas as restri��es, tanto em Minas como no Brasil, foi falta de dinheiro, seguido por indisponibilidade do produto ou servi�o. 

Outra pesquisa do IBGE que aborda amplamente aspectos da sa�de da popula��o brasileira � a Pesquisa Nacional de Sa�de (PNS), coletada em 2019. Segundo esse levantamento, do total de 159,2 milh�es de pessoas residentes no Brasil com 18 anos ou mais em 2019, 8,5% tiveram algum problema de sa�de que os impossibilitou de fazer atividades cotidianas nas duas semanas anteriores � realiza��o da entrevista. 

Neste grupo:
  • 30,7% alegaram que n�o fizeram as atividades devido a problemas nos ossos ou articula��es, 
  • 14,0% por problemas respirat�rios, 
  • 8,6% por problemas cardiovasculares, 
  • 7,0% por problemas relacionados � sa�de mental, 
  • 6,8% por problemas gastrointestinais, 
  • 5,9% por les�es ou fraturas provocadas por acidente ou viol�ncia, 
  • 26,9% declararam que a impossibilidade ocorreu por outros problemas de sa�de

J� em Minas Gerais:

  • 34,1% alegaram que n�o realizaram as atividades devido a problemas nos ossos ou articula��es, 
  • 11,5% por problemas respirat�rios, 
  • 8,8% por problemas cardiovasculares, 
  • 8,2% por problemas relacionados � sa�de mental, 
  • 6,3% por problemas gastrointestinais, 
  • 5,7% por les�es ou fraturas provocadas por acidente ou viol�ncia
  • 25,5% dos mineiros informaram outros problemas de sa�de que os incapacitaram a fazer atividades cotidianas
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie. 


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