
Estes resultados s�o da Famyle, uma plataforma que conecta as fam�lias com profissionais do ramo dom�stico. S�o Paulo � a campe� de contrata��es no per�odo, com 10% de participa��o em todas as vagas. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, que ficou com 5%. Em terceiro lugar, est� Bras�lia (DF), com 3%.
Esta lista de cidades continua, pela ordem, com Goi�nia (GO), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Campo Grande (MS) e Fortaleza (CE). Campinas (SP) � a �nica cidade que n�o � capital a entrar neste ranking.
Essas contrata��es seguem uma tend�ncia j� apurada pela empresa, de aumento do n�mero de fam�lias em busca de profissionais do servi�o dom�stico. Nos 11 meses de 2021, essa alta chegou a 28% em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado, com um total de cerca de 26 mil vagas nas regi�es pesquisadas.
Em 2020, esse total foi pr�ximo de 20,3 mil. A participa��o das cidades no volume de contrata��es faz parte das informa��es apuradas em uma pesquisa amostral feita pela empresa, dentro da sua base de dados no per�odo correspondente e no comportamento do mercado registrado pela plataforma. Confira a lista:
Posi��o Cidade Vagas abertas
1º S�o Paulo 2.579
2º Rio de Janeiro 1.200
3º Bras�lia 883
4° Goi�nia 602
5º Curitiba 582
6º Belo Horizonte 510
7º Salvador 467
8º Campo Grande 435
9º Fortaleza 413
10º Campinas 358
Sudeste � a regi�o que mais contrata
Em rela��o �s regi�es do pa�s, o Sudeste � onde mais se contrata profissionais do segmento. Foram 55% das oportunidades no ramo s� de janeiro a novembro deste ano, na regi�o. Somente o estado de S�o Paulo foi respons�vel por 35% dessas admiss�es.
“A regi�o Sudeste representa essa maior participa��o porque � onde a economia do pa�s gira bastante e reflete em todo o Brasil. Com certeza, isso reflete exatamente em todos os segmentos, inclusive no mercado de empregadas dom�sticas. A tend�ncia agora � de que essa participa��o possa aumentar ainda mais com a retomada econ�mica”, destaca Guilherme Silva, CEO da Famyle.
O reaquecimento no mercado ocorreu como um sinal de recupera��o em um ramo que at� ent�o seguia uma tend�ncia de crise motivada pela pandemia. O total de dom�sticas empregadas no pa�s caiu de 6,4 milh�es no final de 2019 para 4,9 milh�es em 2020. Ou seja, houve uma perda de 1,5 milh�o de vagas de um ano para outro, de acordo com o Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese).
Nos estados do Sudeste
Ainda de acordo com o levantamento, S�o Paulo � o estado que tem a maior participa��o nessas contrata��es, dentro do Sudeste. S�o 63% das vagas geradas nessa regi�o entre janeiro e novembro. “Por ser o mais desenvolvido economicamente, isso tem reflexos diretos nesse mercado tamb�m”, avalia.
O Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 17%. Em seguida, est�o Minas Gerais (16%) e, por �ltimo, Esp�rito Santo (3%).
Nas outras regi�es
O levantamento aponta ainda que o Sul tem a segunda maior participa��o entre as cinco regi�es do pa�s no volume de contrata��es feitas nos �ltimos 11 meses do ano. Sua representa��o � de 18% nas vagas geradas no per�odo, segundo o levantamento da empresa.
Ainda neste ranking, aparecem as regi�es Nordeste, com 13% de participa��o, Centro-Oeste (11%) e Norte (3%). Para Silva, os n�meros mostram que o setor deve manter uma tend�ncia de aquecimento para o pr�ximo ano, diante da retomada da economia e do retorno � normalidade das atividades p�s-pandemia.
“A normaliza��o comportamental e abertura de estabelecimentos v�o impulsionar o consumo, gerando uma tend�ncia de gera��o de vagas no setor in�dita para 2022”, completa.
Crescimento por regi�es
De janeiro a novembro, a regi�o Sul do pa�s foi a que registrou o crescimento mais acentuado das contrata��es no per�odo. O aumento chegou a 45%, seguido do Nordeste, com 37%, e do Centro-Oeste (34%).
“Esses dados podem indicar um retorno mais r�pido das atividades econ�micas nessas regi�es em contraponto � regi�o sudeste, onde o estado de S�o Paulo tem grande peso nos resultados e onde tivemos medidas restritivas mais rigorosas ”, analisa Silva.
A regi�o Norte atingiu a marca de 25% de alta nas contrata��es. Apesar de ter a maior representa��o de contrata��es em 11 meses, o Sudeste teve o aumento menos acentuado, com 21%.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.