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Estado de Minas BRASIL

Tanqueiros e caminhoneiros fazem paralisa��o ap�s aumento do combust�vel

Por enquanto a parada � t�cnica, sem bloqueios nas estradas. Pre�o m�dio do diesel passou de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, com um reajuste de 24,9%


11/03/2022 20:29 - atualizado 11/03/2022 22:09

Caminhões parados na lateral de uma rodovia com carros passando pelas outras faixas
CNTA declarou que se trata de uma parada t�cnica, sem bloqueios nas estradas (foto: Thomaz Silva / Ag�ncia Brasil)
O aumento no pre�o dos combust�veis, anunciado ontem pela Petrobras, levou tanqueiros e caminhoneiros a iniciarem uma paralisa��o nesta sexta-feira (11/03). 

De acordo com Marlon Mau�s, assessor da Confedera��o Nacional de Transportadores Aut�nomos (CNTA), se trata de uma parada t�cnica, sem bloqueios nas estradas. 

"Hoje h� um descontentamento geral com a situa��o, seja por parte das transportadoras, do agroneg�cio e outros agentes da sociedade", declarou Mau�s, em entrevista ao "Estad�o".

O pre�o m�dio do diesel passou de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, com um reajuste de 24,9%. J� a gasolina, sofreu uma alta de 18,8%. 

"O que temos de ter em mente � que n�o parou por a�. Daqui a pouco vem mais 11% de reajuste", disse o presidente da Associa��o Brasileira de Condutores de Ve�culos Automotores (Abrava), Wallace Landim.
 
 

O diretor da Confedera��o Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Log�stica (CNTTL) e caminhoneiro aut�nomo, Carlos Alberto Litti Dahmer, disse que n�o d� para aceitar calado esse abuso no pre�o dos combust�veis.

 

“N�o podemos ficar de bra�os cruzados assistindo a um desmando desse tipo, tem crise mundial e pandemia. Tudo bem que o mundo sofra isso, e a gente vai sofrer junto, mas n�s temos condi��o do ser um pa�s autossuficiente em petr�leo. N�o d� pra gente pagar um pre�o absurdo para engordar acionistas estrangeiros”, desabafa o diretor da CNTTL. 

Setor

O gerente corporativo de Expans�o e Tr�fego da Patrus Transportes, Dangelo Menezes, disse que o aumento impacta de forma direta em todos do setor.

"Fica insustent�vel comprar o caminh�o, manter um motorista e fazer as manuten��es necess�rias. Por isso, muitas empresas est�o com a frota sucateada", ponderou Menezes.

Segundo ele, esse conjunto de fatores traz um preju�zo at� mesmo para as estradas, j� que um caminh�o com pouca manuten��o gera mais desgastes no asfalto.

Aplicativos

O an�ncio da Petrobras tamb�m deixou os motoristas de aplicativos apreensivos. Paulo Xavier, presidente da Frente de Apoio Nacional ao Motorista Aut�nomo (Fanma), informou que, em 2014, o combust�vel significava no m�ximo 20% da receita, mas hoje ultrapassa 50%.

"A situa��o que vinha se arrastando numa equa��o muito dif�cil para o motorista devido a tantas altas ao longo desses anos, agora piorou muito", declarou. 

*Com informa��es do Correio Braziliense


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