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Estado de Minas MAIS CARO

Sacol�o: pre�os tiveram alta acima at� de 150% em BH; confira os valores

Pesquisa aponta alta acima de 150% em verduras e legumes em Belo Horizonte em rela��o a janeiro; no caso do repolho, a alta foi de 152%


14/03/2022 12:43 - atualizado 14/03/2022 14:33

repolho vendido a R$ 9,80 o quilo
Pre�o do repolho disparou 152% nos sacol�es de BH desde janeiro (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Depois de um per�odo intenso de chuvas em Minas Gerais, o consumidor belo-horizontino enfrenta agora um aumento nos pre�os das frutas, legumes e verduras. Levantamento feito pelo Mercado Mineiro e pelo aplicativo ComOferta mostra que, em 18 estabelecimentos de Belo Horizonte, os pre�os tiveram alta  significativa nos sacol�es. 

Segundo a pesquisa, feita entre 9 e 11 de mar�o, dos itens que tiveram maior aumento, em rela��o ao per�odo de janeiro a mar�o, est�o o repolho, que subiu de R$ 2,51 para R$ 6,34, um aumento de 152%. O quilo da ab�bora subiu de R$ 2,91 para R$ 6,99, um aumento de 140%. O quilo da cenoura custava, em m�dia, R$ 5,96 e passou para R$ 10,95, um aumento de 83%. 

Entre os produtos que tiveram menor aumento em rela��o aos meses anteriores est�o o tomate, a cebola branca, a alface americana e a cebolinha, com altas entre 20% e 30%, mas que, ainda assim, apresentam um valor expressivo. 

O quilo de tomate comum foi de R$ 7,93 para R$ 10,32, um aumento de 30%. O quilo da cebola branca subiu de R$ 4,11 para R$ 5,14, um aumento de 24,95%. J� a alface americana ficou 31% mais cara, saindo de R$ 3,99 para R$ 5,24. A cebolinha, que custava R$ 1,76 foi para R$ 2,32, ou seja, 32% mais cara. 
 
Aumento de preços nos sacolões
 
 
De acordo com a pesquisa, os �nicos itens que apresentaram queda foram a banana prata, R$ 6,84 para R$ 5,16, uma redu��o de 24%, e o abacate, que caiu de R$ 12,20 para R$ 8,17, uma redu��o de 33%.

Chuvas e transporte impactaram custos


Segundo o Mercado Mineiro, o aumento nos pre�os se deve aos estragos que as chuvas causaram nas planta��es no in�cio deste ano, al�m do impacto do custo do transporte. Com isso, a pesquisa tamb�m buscou levantar a varia��o dos pre�os encontrada nos estabelecimentos.

O quilo do quiabo foi o que teve maior varia��o entre um estabelecimento e outro. O quilo pode ir de R$ 3,98 at�  R$ 19,80, 397% de diferen�a. O jil�, com uma varia��o de 332%, pode ser encontrado de R$ 2,98 at� R$ 12,90. 

O abacaxi, a ma�� nacional, tomate e chuchu tiveram varia��o acima de 200%. A unidade do abacaxi pode ser encontrado por R$ 2,89 at� R$ 9,99, diferen�a de 235% entre uim sacol�o e outro. 

A ma�� nacional e o tomate tiveram o mesmo percentual de varia��o entre estabelecimentos, de 226%. O quilo de ma�� pode ser econtrado entre R$3,98 at� R$ 12,99. J� o quilo do tomate comum pode custar de R$ 3,98 at� R$ 12,99. 

Impacto para os consumidores 


A dona de casa Rita Val�ria Ferreira, de 58 anos, diz que j� consegue sentir o impacto da alta dos pre�os no seu dia a dia: "Dias dif�ceis, pre�os disparados, n�o param de subir. N�s, como donas de casa, temos que ter muita cautela, saber comprar e dividir o dinheiro", destaca.

Com os pre�os elevados, Rita diz que tem buscado alternativas mais em conta. "O pre�o do chuchu est� em R$ 6. O tomate custa R$ 12,90. Ent�o, o que eu fa�o, compro a batata doce que est� R$ 6. Vou s� nos de R$ 6, n�o compro nada que est� al�m e assim voc� passa a semana", ressalta. “Aqui em casa, diminu� muito as compras, compramos o que d� por semana”, completa.

A consumidora entende os impactos da chuva nos pre�os no sacol�o, mas espera que com o fim do per�odo chuvoso os pre�os voltem a baixar. “Era muita chuva, a gente entende que as verduras foram muito prejudicadas por conta das �guas n�, mas agora para frente j� vai melhorar”, pontua. 

Impacto para os comerciantes 


Al�m dos consumidores, os comerciantes veem a situa��o se complicando tamb�m. O gerente do Super Varej�o da Fartura, Marcelo Alves de Castro, comenta o impacto dos aumentos nos neg�cios.

“Essa chuva atrapalhou bastante. Os produtores repassam o custo, a gente j� compra caro l� no Ceasa e a� temos que repassar esse pre�o pro consumidor. Acaba que o consumidor se assusta”, relata Marcelo.

O gerente ainda comenta como o aumento no sacol�o tamb�m afeta outros setores. “Os consumidores ficam assustados. Igual a pessoa que mexe com restaurante, tem que comprar em maior quantidade, ela tamb�m tem que repassar esse pre�o para o consumidor no pre�o da comida. Uma coisa vai puxando a outra.”

Marcelo espera que os pre�os voltem a baixar. “Depois que os produtores come�arem a produzir mais, tendo mais colheita, a tend�ncia � baixar o pre�o. Tudo depende da colheita deles”, pontua o comerciante. 

Daniel Alves da Mata, gerente do Sacol�o Ponto Verde, tamb�m sentiu o impacto do aumento. O vendedor afirma que o per�odo de chuva foi um principais fatores para as altas. “O per�odo chuvoso, al�m de ser extenso, acabou com muita planta��o, est� com pouca produ��o. Com esse excesso de chuva e esse calor�o agora, acaba com tudo”, pontua Daniel.

O gerente tamb�m afirma que a alta n�o � apenas para os consumidores. Daniel pontua que os fornecedores aumentaram os pre�os nos �ltimos meses. “As porcentagens [de aumento] n�o s�o 10%, 15%, 20%, � de 100%, 200%. Nem trouxe tomate hoje, a caixa passou de R$ 120 para R$ 180”, enfatiza. 

Ele tamb�m sente que os consumidores est�o assustados com a alta nos valores. “Todo mundo reclamando. A cada 15 clientes no sacol�o, 16 reclamam dos pre�os. Toda hora explicamos os motivos”, afirma. “De certa forma as vendas diminuem. O sacol�o se tornou uma coisa muito cara. A pessoa que ia levar tr�s quilos de tomates agora leva um quilo”, finaliza o gerente.


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