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Estado de Minas COM�RCIO DIGITAL

Vendas online crescem 38% em Minas no primeiro trimestre de 2022

Empres�rios atingiram R$ 58,8 milh�es em vendas de janeiro a mar�o, al�m de mais de 1 milh�o de produtos comercializados


07/04/2022 16:29 - atualizado 07/04/2022 19:41

Empresária em sua loja
Empres�ria Marcil�ia Noronha pensa em abrir uma loja 100% online para economizar custos (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
 
Se antes ela era usada apenas para o lazer e estudos, agora se tornou elemento indispens�vel para uma s�rie de empres�rios que tentam gradativamente aumentar seu lucro. Na pandemia do coronav�rus, a internet virou sin�nimo de neg�cio mais do que atrativo, capaz de multiplicar faturamentos e estabelecer novas formas de trabalho. Impulsionadas pelo isolamento social e pela redu��o de lojas f�sicas, as vendas online em Minas Gerais tiveram crescimento de 38% no primeiro trimestre de 2022 em compara��o com o mesmo per�odo do ano passado.
 
 
Um levantamento feito pela Nuvemshop, plataforma de e-commerce l�der na Am�rica Latina, mostrou que o estado ficou atr�s somente de S�o Paulo e ocupou o segundo lugar no ranking nacional, com R$58,8 milh�es em vendas de janeiro a mar�o, al�m de mais de 1 milh�o de produtos comercializados. O aumento foi superior ao crescimento nacional, que registrou alta de 23% frente ao mesmo per�odo de 2021.

A plataforma tamb�m indicou que n�mero de pedidos cresceu 26,8%, saltando de 211 mil para 267,6 mil. A maioria se refere ao segmento de modas e vestu�rio, que faturou R$ 27,6 milh�es nos tr�s primeiros meses do ano. Acess�rios (R$ 3 milh�es), Casa & Jardim (R$ 2,8 milh�es), equipamentos e m�quinas (R$ 2,7 milh�es) e sa�de & beleza (R$ 2,1 milh�es) vieram logo a seguir na classifica��o. 

Propriet�ria da loja Milika Modas, no centro de Belo Horizonte, a empres�ria Marcil�ia Noronha j� pensa em transformar seu estabelecimento numa plataforma totalmente digital diante do crescimento do neg�cio. “� um ramo que tende a crescer mais ainda. Por tudo o que vivemos na pandemia, acho que serviu para fortalecer e dar credibilidade. Antes, as pessoas tinham receio de comprar e a mercadoria n�o chegar. Agora, � uma forma segura de adquirir os produtos”, afirma. 

H� 12 anos no mercado de vestu�rio, ela v� muitas vantagens em ter uma loja 100% online: “� uma venda certa. As pessoas te procuram porque ela j� quer a mercadoria. Agora, na loja f�sica, muitos procuram somente conhecer o espa�o, sem comprar. No ano passado, as vendas foram mais fortes, porque ficamos alguns per�odos fechados. Agora, houve um equil�brio. Mas tenho vontade de ficar somente com a loja online, pois consigo economizar com gastos com funcion�rios, aluguel, taxas de inc�ndios e IPTU”.

Segundo a  Nuvemshop, o ticket m�dio nas lojas online de Minas foi de R$ 219,83, um aumento de 9% em rela��o ao primeiro trimestre de 2021. Isso significa que os clientes est�o gastando mais por cada pe�a comprada na internet. O pagamento via Pix representou 13,2% dos pedidos quitados, ultrapassando o boleto, com apenas 4% entre janeiro e mar�o. 

O tamb�m empres�rio Clayton Warley j� vem h� oito anos apostando nas vendas 100% digitais ao abrir a loja Griffe e Man, especializada em vestu�rio masculino. Apesar da economia com v�rios gastos que um espa�o f�sico teria, o comerciante diz que o volume de trabalho � bem mais amplo no dia a dia. “A venda online exige mais dedica��o. Se n�o for desta forma, voc� n�o atinge um p�blico bacana e n�o passa seguran�a de que a compra � confi�vel e � algo s�rio. Tenho uma lista de transmiss�o e logo envio para os clientes”.
 
Para ele, o diferencial est� na qualidade da mercadoria: “Os produtos com que eu trabalho s�o mais diferenciados. O p�blico curte mais o padr�o de roupas, cal�ados e acess�rios e vai nos procurar justamente pelo estilo de roupa que temos”.
 

Novos setores

 
Para o economista-chefe da Federa��o do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecom�rcio-MG), Guilherme Almeida, as vendas digitais t�m influenciado outros setores da economia em todo o estado. A tend�ncia de comprar pela internet j� era observada no per�odo de pr�-pandemia. J� t�nhamos uma concentra��o de v�rios nichos do varejo no e-commerce, como o vestu�rio e os eletr�nicos, mas a pandemia possibilitou a entrada de outros segmentos nessa modalidade, como m�veis e livrarias”.
 
“Muitas empresas ainda n�o conseguem entrar e realizar a venda efetivamente pelo e-commerce ou criar um site direcionado para isso. Mas temos hoje as redes sociais. A empresa que tem um perfil otimiza essa ferramenta de comunica��o junto ao consumidor final s� tem a ganhar. Se ela n�o consegue vender, pelo menos estreita essa rela��o com os clientes”, acrescenta Almeida.  
 

Tend�ncia de expans�o 

Segundo o levantamento nacional da Nuvemshop junto � sua base, as lojas online brasileiras faturaram mais de R$573,2 milh�es no primeiro trimestre, valor 23% superior ao mesmo trimestre de 2021. O volume de pedidos online tamb�m cresceu 14%, chegando a mais de 2,4 milh�es. O ticket m�dio nacional foi de R$ 236,92, valor 9% superior ao mesmo per�odo do ano passado.  

 

O gerente de E-commerce e Desenvolvimento de plataforma Nuvemshop, Luiz Natal, acredita que as vendas digitais manter�o a tend�ncia de expans�o no decorrer de 2022:  “Mesmo com a volta do varejo presencial, ainda observamos o crescimento do e-commerce no Brasil e no estado de Minas Gerais. Embora as previs�es para o setor tenham sido mais t�midas para este ano, indicando certa estabiliza��o, os pequenos e m�dios empreendedores do estado continuam apostando no ambiente digital. Acreditamos que esses n�meros devem continuar crescendo, em ritmo mais suave se comparado com a expans�o do e-commerce em 2020 e 2021, � medida que mais pessoas incorporam as lojas online em suas rotinas”.


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