
Ap�s momentos de tens�o na semana passada, o d�lar caiu pela segunda vez consecutiva e voltou a ficar abaixo de R$ 4,70. Influenciada pelo nervosismo no mercado internacional, a bolsa de valores caiu mais de 1% e encerrou no menor n�vel em tr�s semanas.
O d�lar comercial encerrou esta segunda-feira (11) vendido a R$ 4,69, com recuo de R$ 0,018 (-0,35%). A cota��o operou em alta durante a maior parte do dia, chegando a R$ 4,74 na m�xima da sess�o, por volta das 9h20. No meio da tarde, no entanto, a moeda inverteu a tend�ncia e passou a operar em queda.
Com o desempenho de hoje, o d�lar acumula queda de 1,49% em abril. Em 2022, o recuo chega a 15,89%.
O mercado de a��es teve um dia mais tenso. O �ndice Ibovespa, da B3, fechou a segunda-feira aos 116.953 pontos, com queda de 1,16%. O indicador acompanhou a queda das bolsas norte-americanas, pressionadas pela infla��o, em alta tanto no Brasil como nos Estados Unidos.
Amanh� (12), sai o �ndice de infla��o ao consumidor nos Estados Unidos em mar�o.
Atualmente no maior n�vel em 40 anos, parte dos investidores teme que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) aumente ainda mais os juros, al�m das tr�s altas de 0,5 ponto percentual previstas para este ano. Taxas mais altas em economias avan�adas estimulam a fuga de capitais de pa�ses emergentes, como o Brasil.
No plano interno, a declara��o do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de que a infla��o de mar�o foi “uma surpresa” pressionou os investidores. Caso o BC aumente a taxa Selic (juros b�sicos da economia) mais que o previsto, o d�lar pode se manter sob controle, mas os juros altos estimulam a migra��o de investimentos da bolsa para aplica��es menos arriscadas, como a renda fixa.