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Estado de Minas COMBUST�VEIS

Gasolina continua cara mesmo com a queda do d�lar

Aumento no pre�o foi causado pelo �lcool anidro - misturado � gasolina vendida nos postos -, que subiu cerca de R$ 0,60 nos �ltimos 30 dias


14/04/2022 04:00 - atualizado 14/04/2022 07:20

Abastecer o carro continua caro, mesmo com redução nos preços internacionais do petróleo
Abastecer o carro continua caro, mesmo com redu��o nos pre�os internacionais do petr�leo (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 10/3/22)

Os pre�os do petr�leo ca�ram nas �ltimas semanas e o d�lar vem perdendo valor diante do real, cotado, ontem, a R$ 4,67, bem abaixo do pico de R$ 5,70 alcan�ado h� poucos meses. Mesmo assim, o consumidor n�o tem al�vio na hora de abastecer o carro. Pelo contr�rio. Ainda ontem, o Sindicato do Com�rcio Varejista de Combust�veis e Lubrificantes do Distrito Federal (SindiCombust�veis – DF) divulgou um aumento do pre�o da gasolina, em m�dia, de R$ 0,30 nas bombas. Em alguns locais, o litro da gasolina chegou a ser vendido a R$ 7,79.

Segundo o sindicato, o aumento no pre�o da gasolina foi causado pelo �lcool anidro – misturado � gasolina vendida nos postos –, que subiu cerca de R$ 0,60 nos �ltimos 30 dias. "O pre�o do bolo aumentou", disse o presidente da entidade, Paulo Tavares. Em Belo Horizonte, esse aumento ainda n�o ocorreu mas o pre�o m�dio da gasolina se mant�m acima de R$ 7,40 h� mais de quatro semanas, de acordo com dados da Ag�ncia Nacional de Petr�leo, com uma leve varia��o de R$ 7,483 em 19 de mar�o para R$ 7,447 agora, uma diferen�a de R$ 0,036.

Na avalia��o de analistas, o consumidor est� pagando a conta do ac�mulo dos problemas econ�micos e pol�ticos nacionais e internacionais. “Ainda n�o d� para reduzir. H� muita volatilidade (no pre�o da gasolina), lembrando que a defasagem (com os pre�os internacionais) estava muito elevada", explicou o presidente da Associa��o Brasileira dos Importadores de Combust�veis (Abicom), S�rgio Ara�jo.

De acordo com dados da Abicom, 33 dias ap�s o mega-aumento de 18% para a gasolina promovido pela Petrobras, o pre�o do combust�vel, no mercado interno, est� R$ 0,10 por litro acima da paridade de importa��o. “A gasolina, na abertura do dia de hoje, estava R$ 0,10/litro acima da paridade (m�dia dos principais portos). Minha expectativa � de que amanh� os pre�os estejam alinhados com o mercado internacional", disse Ara�jo.

Cota��o do d�lar e pre�os internacionais do petr�leo s�o os dois principais par�metros para que a Petrobras defina o pre�o dos combust�veis vendidos para as refinarias. Ontem, a moeda norte-americana cedeu 0,29%, cotada a R$ 4,675. J� o barril de petr�leo do tipo Brent subiu 6,65%, alcan�ando US$ 105,03 (R$ 488,14). Ap�s um per�odo de queda, a nova alta do d�lar em fun��o dos juros nos Estados Unidos e a indefini��o da guerra entre R�ssia e Ucr�nia estimulam a volatilidade do mercado, embora o pre�o dos combust�veis ainda esteja sofrendo os efeitos da defasagem da paridade internacional.

Para Eduardo Velho, economista-chefe da JF Trust Gestora de Recursos, a Petrobras ainda est� repassando ao consumidor os “preju�zos” referentes � defasagem, num cen�rio de alta de pre�os nacionais e internacionais. Antes dos mega-aumentos em mar�o, a empresa havia passado 57 dias sem mexer nos pre�os da gasolina e do diesel. “A infla��o em 2021 foi muito alta e ainda estamos com infla��o de dois d�gitos no acumulado dos 12 meses, o que obriga repasse de custos. E � esperada uma infla��o elevada tamb�m para os pr�ximos meses”, afirmou.



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