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Estado de Minas AVALIA��O

Gasolina puxa redu��es, mas cen�rio em BH n�o � de defla��o, diz economista

Custo de vida em Belo Horizonte registrou recuo de 1,09% no m�s de agosto puxado pela mudan�a em impostos sobre gasolina e energia el�trica


08/09/2022 07:00 - atualizado 08/09/2022 01:10

Posto de combustível em BH
Gasolina em BH ficou 13,4% mais barata em agosto, aponta Ipead (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

O custo de vida em Belo Horizonte recuou 1,09% emc agosto – a maior queda desde a implanta��o do Plano Real. O Instituto de Pesquisas Econ�micas, Administrativas e Cont�beis (Ipead) calculou o percentual com base no �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA).
 
O produto que mais caiu de pre�o foi a gasolina comum: 13,44%. Setores de transporte, comunica��o, energia el�trica, combust�veis, �gua e IPTU assumem a vice-lideran�a: 3,96%. 
 
Outros destaques v�o para bebidas em bares e restaurantes (3,66%), e alimentos “in natura” (3,21%). Alimenta��o em restaurante, artigos de resid�ncia e vestu�rio e complementos registraram, respectivamente, 1,71%, 1,64%, e 1,24%.

No sentido oposto, destacam-se as altas de 1,61% para alimentos industrializados e de 1% para encargos e manuten��o.

Impacto do ICMS

 
Em rela��o � redu��o de 1,09% no custo de vida em BH, o economista Andr� Braz, do Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Get�lio Vargas (FGV-IBRE), destaca a “rela��o com o que aconteceu em julho, por causa do ac�mulo de recuos devido � redu��o de ICMS”.

“Nesse per�odo tivemos a energia e gasolina mais baratas ao mesmo tempo, com uma infla��o negativa bem expressiva – perto de um 1% pelo �ndice oficial”, explica, em entrevista ao Estado de Minas
 
O economista lembra que a Petrobras reduziu, em agosto, o pre�o da gasolina nas refinarias, o que impactar� nos registros do IPCA do IBGE. O balan�o de agosto deve sair nesta sexta-feira (9/9).

Para Andr�, a varia��o negativa do combust�vel ser� em torno de 0,5%. “A gasolina vai aparecer com queda menor que a registrada em julho, e o mesmo � esperado para a energia”. 
 
A novidade na previs�o vai para a alimenta��o, que registrar� menor infla��o. “Isso acontece porque j� est�o passando um pouco os efeitos da entressafra do leite, e os pre�os das carnes tamb�m apresentam queda”, avalia Braz.

“As grandes commodities – como milho, soja e trigo – t�m tend�ncia de n�meros negativos. Isso melhora os custos, por exemplo, de produ��o de ovos e cria��o de animais”, complementa. 
 

'Cen�rio n�o � de defla��o'

 
Andr� Braz salienta que os “n�meros negativos, apesar de bem-vindos, n�o configuram defla��o”. “Assim como a infla��o � o aumento generalizado dos pre�os, a defla��o � a queda generalizada”.

“As diminui��es est�o concentradas em gasolina e energia devido � redu��o do ICMS que o governo promoveu a partir de julho”.

O especialista destacou que “h� a possibilidade de a infla��o continuar negativa em setembro”. 

Com isso, a justificativa para a queda no m�s vigente � o an�ncio da Petrobras na �ltima sexta-feira (2/9). A estatal reajustou o pre�o de venda da gasolina tipo A �s distribuidoras de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro - baixa de R$ 0,25.
 

Infla��o acumulada 

 
Conforme o Ipead, a infla��o acumulada nos �ltimos 12 meses est� em 9,06%, e o custo da cesta b�sica desceu 1,82%, a R$ 667,11. “Os principais respons�veis por esse recuo foram a banana caturra (6,98%), batata inglesa (14,01%) e o tomate (9,19%)”. 
 
J� a Selic – taxa b�sica de juros que influencia em empr�stimos, financiamentos, aplica��es financeiras e no controle da infla��o – subiu a 13,75% na �ltima reuni�o realizada pelo Comit� de Pol�tica Monet�ria (COPOM) entre os dias 2 e 3 de agosto.


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