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Estado de Minas ECONOMIA

Desemprego recua para 8,7% e atinge 9,5 milh�es

� a menor marca desde o segundo trimestre de 2015 (8,4%); Pnad retrata tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal


27/10/2022 09:26 - atualizado 27/10/2022 10:44

carteira de trabalho sendo anotada
(foto: GABRIEL JABUR)
A taxa de desemprego no Brasil recuou para 8,7% no terceiro trimestre de 2022, informou nesta quinta-feira (27) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica). � a menor marca desde o segundo trimestre de 2015 (8,4%).

O resultado veio em linha com as expectativas do mercado financeiro. Analistas consultados pela ag�ncia Bloomberg projetavam 8,7% na mediana.

A taxa de desocupa��o marcava 9,3% no segundo trimestre deste ano, o mais recente da s�rie hist�rica compar�vel da pesquisa do IBGE, a Pnad Cont�nua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Cont�nua). No trimestre at� agosto, que integra outra s�rie da Pnad, o indicador j� estava em 8,9%.

O n�mero de desempregados, por sua vez, recuou para 9,5 milh�es no terceiro trimestre. � o menor n�vel desde o trimestre terminado em dezembro de 2015. O contingente somava 10,1 milh�es no segundo trimestre deste ano.

Nas estat�sticas oficiais, a popula��o desempregada � formada por pessoas de 14 anos ou mais que est�o sem trabalho e seguem � procura de novas vagas. Quem n�o tem emprego e n�o est� buscando oportunidades n�o entra nesse c�lculo.

A Pnad retrata tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal. Ou seja, abrange desde os empregos com carteira assinada e CNPJ at� os populares bicos.

A popula��o ocupada com algum tipo de trabalho chegou a 99,3 milh�es no terceiro trimestre, alta de 1% (mais 1 milh�o) em rela��o aos tr�s meses imediatamente anteriores. Com isso, voltou a bater recorde na s�rie hist�rica iniciada em 2012, diz o IBGE.

"A taxa de desocupa��o segue a trajet�ria de queda que vem sendo observada nos �ltimos trimestres. A retra��o dessa taxa � influenciada pela manuten��o do crescimento da popula��o ocupada", disse Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad.

Em rela��o � forma de inser��o dos trabalhadores, a pesquisa mostra que houve crescimento de 1,3% no n�mero de empregados com carteira de trabalho assinada em rela��o ao trimestre anterior, chegando a 36,3 milh�es de pessoas. Na compara��o anual, o contingente cresceu 8,2%.

J� o n�mero de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,2 milh�es de pessoas) foi o maior da s�rie hist�rica, iniciada em 2012.

Ap�s os estragos causados pela pandemia, o mercado de trabalho foi beneficiado pela vacina��o contra a Covid-19. O processo de imuniza��o permitiu a reabertura dos neg�cios e a volta da circula��o de pessoas.

�s v�speras das elei��es, o governo Jair Bolsonaro (PL) tamb�m buscou aquecer a economia com libera��o de recursos, cortes de impostos e amplia��o do Aux�lio Brasil.

Bolsonaro aparece em segundo lugar nas pesquisas de inten��o de voto, atr�s do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT). O segundo turno das elei��es est� marcado para o pr�ximo domingo (30).

A queda do desemprego, a partir do ano passado, foi acompanhada pela cria��o de vagas de trabalho com sal�rios mais baixos na m�dia. A renda ficou fragilizada em um contexto de infla��o elevada.

Agora, com a recente tr�gua dos pre�os, o indicador come�a a esbo�ar alguma retomada. Segundo o IBGE, o rendimento real habitual cresceu, pela primeira vez desde junho de 2020, tanto na compara��o trimestral (3,7%) quanto na anual (2,5%).

A renda foi estimada em R$ 2.737 na m�dia. Estava em R$ 2.640 no trimestre imediatamente anterior e em R$ 2.670 em igual per�odo do ano passado.

Economistas veem chance de a taxa de desocupa��o ficar mais pr�xima de 8% at� dezembro no Brasil. A reta final do ano costuma ser marcada por contrata��es tempor�rias em raz�o da demanda sazonal em setores como o com�rcio.

O varejo deve contratar 109,4 mil trabalhadores tempor�rios para o Natal de 2022, projetou na quarta (26) a CNC (Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo). Se a previs�o for confirmada, ser� o maior n�mero em nove anos -ou desde 2013.

A retomada do mercado de trabalho, contudo, tende a perder �mpeto em 2023, sinalizam economistas. Pesa nessa avalia��o o efeito dos juros elevados, que desafia os investimentos produtivos das empresas e o consumo das fam�lias.

 


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