
Al�m disso, o mercado aguarda as indica��es para a �rea econ�mica do presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva (PL) e o andamento da transi��o de poder.
�s 10h50, o d�lar comercial � vista avan�ava 0,80%, a R$ 5,1530 na venda. O Ibovespa, �ndice par�metro da Bolsa de Valores brasileira, recuava 0,89%, aos 115.879 pontos. N�o houve negocia��es no mercado dom�stico na v�spera devido ao feriado do Dia de Finados.
No mercado americano de a��es, os principais indicadores come�avam o dia aprofundando as quedas da v�spera. O S&P 500, par�metro da Bolsa de Nova York, recuava 0,85%.
EUA eleva taxa de juros
Na quarta-feira (2), o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) elevou a sua taxa de juros pela sexta vez em 2022, sendo que este � o quarto aumento seguido de 0,75 ponto percentual. Agora, a taxa de refer�ncia dos Estados Unidos avan�a para um patamar entre 3,75% e 4% ao ano.
Jerome Powell, presidente do Fed, disse em entrevista � imprensa ap�s a divulga��o da taxa nesta quarta que "ser� apropriado reduzir o ritmo do aumento [dos juros]" em breve, mas destacou que o mercado de trabalho aquecido e, principalmente, a persistente alta da infla��o obriga a autoridade a "manter a pol�tica restritiva [juros elevados] por algum tempo", comentou.
Investidores reagiram mal �s declara��es de Powell e o mercado de a��es dos Estados Unidos fechou o dia em forte queda.
O indicador par�metro S&P 500 caiu 2,5%. No segmento focado em empresas de tecnologia e mais dependentes do cr�dito barato para crescer, representado pelo �ndice Nasdaq, o tombo foi de 3,36%. Houve ainda queda de 1,55% do Dow Jones.
O ritmo de acelera��o dos juros � o mais r�pido no pa�s em mais de quatro d�cadas e, al�m disso, antes de junho deste ano, a �ltima vez que a taxa tinha subido em 0,75 ponto foi em 1994.
Essa sequ�ncia de aumentos, considerada muito agressiva para o padr�o americano, acontece devido � necessidade de frear a maior infla��o no pa�s em mais de 40 anos.
O �ndice de pre�os ao consumidor americano acumula alta de 8,2% em 12 meses at� setembro, depois de ter subido 8,3% em agosto e ter atingido um pico de 9,1% em junho, que foi o maior avan�o do custo de vida desde novembro de 1981. S�o patamares muito superiores � meta de 2% para a infla��o anual do pa�s para 2022.