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Estado de Minas ECONOMIA

Infla��o tira o peru da ceia de Natal do brasileiro

Maioria dos produtos registra pre�o m�dio superior se comparado ao mesmo per�odo do ano passado


22/12/2022 20:00 - atualizado 22/12/2022 23:25

Mulher faz anotação num bloco de notas
Ao fazer as contas, brasileiros est�o tirando o peru da ceia (foto: Freepik)
S�O PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As compras de produtos t�picos da ceia de Natal est�o mais comedidas neste ano, segundo levantamento da consultoria Horus, que mostra uma redu��o na quantidade, ao mesmo tempo em que o gasto m�dio subiu.

� o efeito da infla��o, que levou a maioria dos produtos a registrar, em 2022, pre�o m�dio superior do que no mesmo per�odo do ano passado. "Praticamente todos os itens da cesta tiveram alta na casa de dois d�gitos", diz Luiza Zacharias, diretora de novos neg�cios da Horus.

Segundo o levantamento da Horus, realizado de 1º a 17 de dezembro, de 14 produtos t�picos natalinos, apenas dois tiveram redu��o no pre�o m�dio no Brasil.

O quilo do lombo su�no recuou 3,9% na compara��o com 2021, passando de R$ 29,05 para R$ 27,93. As castanhas tamb�m registraram redu��o no pre�o m�dio por quilo, de R$ 90,92, em 2021, para R$ 87,74, em 2022. "� uma oportunidade interessante. Nos �ltimos meses, com a infla��o, outros itens como carne bovina e frango subiram, mas o lombo caiu", afirma Luiza.

O levantamento da Horus tamb�m constatou que at� a semana encerrada no dia 17, os consumidores tinham reduzido ou cortado as quantidades da maioria dos produtos natalinos. A maior redu��o vem do peru, um dos itens com maior alta de pre�os ante 2021.

Na m�dia, os consumidores reduziram 58,7% a quantidade de peru que levaram para casa. O quilo da ave est� custando, segundo a Horus, 26,9% mais em 2022. "O consumidor vai ter que equilibrar o or�amento para fazer caber a ceia no bolso, entender os produtos com vantagens maiores", diz Luiza. "O desembolso poder� ficar de 15% a 20% maior do que em 2021."

Depois do peru, as maiorias altas s�o de sidra (28,6%), bacalhau (18,6%), panetone (17,8%) e espumante nacional (14,6%).


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