Querosene de avia��o equivale a cerca de 40% dos custos das companhias a�reas
Logo depois de a Petrobras anunciar um corte m�dio de 11,6% no pre�o do combust�vel de avi�o para as distribuidoras nesta segunda-feira (2) - uma not�cia que pode pressionar o mercado de avia��o a baixar o valor das passagens -, as companhias a�reas brasileiras rebateram o comunicado.
Segundo a Abear - associa��o que re�ne empresas como Gol, Latam e Voepass -, a medida � insuficiente para cobrir a alta do produto nos �ltimos anos.
Mas a Abear reage: "na compara��o com 2019, o QAV chegou a aumentar 121%, segundo dados da Ag�ncia Nacional do Petr�leo. No acumulado de 2022, o QAV teve alta de 49,6%".
As varia��es no pre�o do combust�vel costumam ser sentidas rapidamente pelo consumidor final porque o QAV equivale a cerca de 40% dos custos das companhias a�reas, segundo o mercado de avia��o.
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"Essa queda ainda � insuficiente, assim como as anteriores. O combust�vel segue precificado como se viesse do exterior, sendo que mais de 90% desse insumo � produzido no pa�s. O QAV disparou nos �ltimos tr�s anos e isto impacta custos estruturais e pre�os de bilhetes", afirma Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, que defende revis�o da pol�tica de precifica��o.
Em nota, a estatal afirma que os pre�os do combust�vel buscam equil�brio com o mercado e acompanham as varia��es do valor do produto e do c�mbio com reajustes aplicados em base mensal, mitigando a volatilidade di�ria.
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