A decis�o ocorre em meio a um ambiente de juros altos, incertezas fiscais e ru�dos
A decis�o do comit� veio em linha com a proje��o consensual do mercado financeiro. Levantamento feito pela Bloomberg mostrou que essa era a expectativa un�nime entre os analistas consultados.
A decis�o ocorre em meio a um ambiente de juros altos, incertezas fiscais e ru�dos gerados por falas de Lula e do primeiro escal�o do governo –incomodados com o patamar elevado da Selic e seus efeitos negativos sobre a atividade econ�mica.
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A aprova��o da PEC (proposta de emenda � Constitui��o) que autorizou a amplia��o de despesas neste ano tamb�m � apontada pelo mercado como uma sinaliza��o de que o governo pode estar predisposto a uma pol�tica fiscal mais expansionista (mais gastos p�blicos, que pressionam a infla��o e amea�am o equil�brio das contas do governo).
Diante do temor crescente, as expectativas de infla��o tanto para este ano quanto para prazos mais longos pioraram desde a reuni�o anterior, em dezembro de 2022.
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A infla��o projetada para 2023 no boletim Focus da �ltima segunda (30) � de 5,74%, quase um ponto percentual acima do teto do objetivo a ser perseguido pelo BC (4,75%). Isso representaria um estouro da meta pelo terceiro ano consecutivo.
Para 2024, per�odo de maior relev�ncia para a atua��o do BC hoje, a expectativa para o IPCA (�ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo) subiu de 3,5% para 3,9% –j� acima do alvo central (3%).
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Pressionado, o BC ainda n�o d� sinais de quando pretende iniciar o afrouxamento monet�rio com corte da Selic. Com 2024 na mira, o colegiado volta a se reunir nos dias 21 e 22 de mar�o para recalibrar o patamar da taxa b�sica.
O ciclo de alta de juros foi interrompido em setembro de 2022 pelo Copom depois do mais agressivo choque desde a ado��o do sistema de metas para infla��o, em 1999.
Foram 12 aumentos consecutivos, com eleva��o de 11,75 pontos percentuais, de mar�o de 2021, quando a taxa b�sica saiu de seu piso hist�rico (2%), a agosto do ano passado.
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