Reforma tribut�ria: GT intensifica discuss�es com ministro Haddad
Grupo de trabalho busca alinhar diretrizes da proposta com Fernando Haddad, enfrentando press�es de setores econ�micos e governos estaduais e municipais
Em Bras�lia, o grupo de trabalho (GT) respons�vel pela proposta de reforma tribut�ria na C�mara dos Deputados planeja ampliar as discuss�es com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nos pr�ximos dias. Diante da press�o de diversos setores econ�micos, bem como de estados e munic�pios, o GT busca definir as diretrizes da proposta, prevista para ser divulgada em 6 de junho.
Segundo o deputado Mauro Benevides (PDT-CE), membro do GT, encontros semanais com Haddad est�o programados para tratar de poss�veis desacordos. Dentre os principais pontos da reforma est�o a defini��o entre um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) �nico ou dual e a quantidade de al�quotas diferenciadas para atender os diversos setores.
A data inicialmente prevista para a divulga��o das diretrizes era 16 de maio, mas foi adiada para evitar coincid�ncia com a tramita��o do arcabou�o fiscal na C�mara. O relat�rio completo do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) deve ser apresentado por volta de 20 de junho, e a vota��o da proposta est� prevista para ocorrer alguns dias depois, a depender do alinhamento com o presidente da C�mara, Arthur Lira (PP-AL).
Contudo, a falta de transpar�ncia na divulga��o de dados por parte da equipe econ�mica tem gerado cr�ticas e aumentado a resist�ncia entre setores, governadores e prefeitos. Governadores, como Ronaldo Caiado de Goi�s, t�m questionado a aus�ncia de informa��es concretas sobre a proposta que regulamentar� o novo sistema tribut�rio.
O deputado Vitor Lippi (PSDB-SP), membro do GT, minimiza as cr�ticas e enfatiza que a proposta visa melhorar o sistema tribut�rio nacional. Ele tamb�m garante que os Estados n�o perder�o autonomia com a reforma e destaca a preocupa��o com o setor de servi�os e a Zona Franca de Manaus.
Ap�s a aprova��o do arcabou�o fiscal, os deputados devem focar na reforma tribut�ria. O presidente da C�mara, Arthur Lira, ressalta que a aprova��o da reforma depender� do plen�rio e da condu��o dos l�deres, mas acredita que a pauta ser� tratada no primeiro semestre.
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