Foi o segundo corte nas refinarias em cerca de um m�s - o �ltimo foi anunciado quando a empresa informou sua nova pol�tica de pre�os, no dia 16 de maio
Foi o segundo corte nas refinarias em cerca de um m�s — o �ltimo foi anunciado quando a empresa informou sua nova pol�tica de pre�os, no dia 16 de maio — e ajuda o governo a conter a press�o inflacion�ria que a alta de impostos traz sobre a gasolina.
Al�m do novo ICMS, que entrou em vigor em junho, no in�cio de julho o governo federal deve retomar integralmente a cobran�a de impostos federais, que haviam sido zerados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e foram retomados parcialmente pelo governo Lula em mar�o.
A al�quota integral de PIS/Cofins sobre a gasolina � R$ 0,22 por litro superior � atual. Com a retomada dos impostos, o governo espera gerar um refor�o de caixa de R$ 22,3 bilh�es.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia afirmado que a Petrobras reduziria o pre�o da gasolina para compensar parcialmente a alta de impostos, mas voltou atr�s ap�s negativa da empresa em comunicado � CVM (Comiss�o de Valores Mobili�rios).
O presidente da estatal, Jean Paul Prates, depois afirmou que mudan�as nos pre�os dependeriam das condi��es do mercado nas semanas seguintes.
Segundo a Abicom (Associa��o Brasileira dos Importadores de Combust�veis), o pre�o da gasolina nas refinarias da Petrobras estava R$ 0,13 por litro abaixo da paridade de importa��o na abertura do mercado desta quinta.
A estatal abandonou esse conceito em sua nova pol�tica de pre�os e vem reiteradamente praticando valores abaixo da paridade desde ent�o. A diferen�a j� foi maior do que a atual, chegando a R$ 0,34 por litro no dia 29 de maio.
Embora tenha mantido a estrat�gia de estimar impacto no pre�o final, a Petrobras afirma que "o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto � afetado tamb�m por outros fatores como impostos, mistura de biocombust�veis e margens de lucro da distribui��o e da revenda".
A alta nas bombas da semana passada foi a primeira ap�s um curto per�odo de queda provocado pelo corte do dia 17 de maio. Principal concorrente da gasolina, o pre�o do etanol hidratado tamb�m interrompeu um ciclo de queda e subiu R$ 0,03 por litro.
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