Trabalhador de companhia de energia elétrica em Monterrey, nos EUA

Trabalhador de companhia de energia el�trica em Monterrey, nos EUA

Frederic J. BROWN / AFP
O desemprego se manteve est�vel nos Estados Unidos em setembro, embora a cria��o de vagas tenha disparado inesperadamente, um fator de press�o para o Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA), que tenta arrefecer a economia por meio de aumentos das taxas de juros.

A economia dos EUA criou 336 mil empregos no m�s passado, muito mais do que em agosto e acima das expectativas dos analistas, informou o Departamento do Trabalho.

Os setores de lazer e hotelaria, sa�de, servi�os t�cnicos, profissionais e cient�ficos e assist�ncia social foram os principais contratantes, assim como o setor p�blico (educa��o e administra��es locais), especificou o Departamento do Trabalho.
Leia mais
Os valores de julho e agosto tamb�m foram revisados em alta, para 236 mil e 227 mil postos de trabalho criados. Isso significa 119 mil empregos a mais do que o inicialmente estimado.

Estes n�meros "sinalizam uma s�lida din�mica positiva de crescimento do emprego", destacou Rubeela Farooqi, economista do HFE.

A especialista esclarece, no entanto, que o crescimento salarial se moderou, e a taxa de desemprego se manteve est�vel, em seu n�vel mais alto desde fevereiro de 2022, o que pode indicar que a situa��o continua se reequilibrando.

A escassez de m�o de obra aumentou os sal�rios e alimentou a infla��o.

Em agosto, a chegada de novos trabalhadores ao mercado pressionou o aumento do desemprego, para 3,8%.
Os analistas esperavam a cria��o de 158 mil empregos em setembro e um desemprego de 3,7%, de acordo com o consenso compilado pela Briefing.com.

Ao mesmo tempo, o n�mero de ofertas de emprego aumentou inesperadamente em agosto, para 9,6 milh�es, conforme dados divulgados na ter�a-feira pelo Departamento do Trabalho em seu relat�rio conhecido como "JOLTS".

Esse � um indicador de que a m�o de obra n�o � abundante e pode pesar a favor de novos aumentos das taxas de juros por parte do Fed, que procura arrefecer a economia para conter a infla��o.

Taxas mais elevadas encarecem o cr�dito ao consumo e ao investimento, contendo assim a press�o sobre os pre�os.