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Estado de Minas

Ter um bom professor como exemplo pode ser determinante na escolha da profiss�o

Conhe�a hist�rias de alunos que se inspiraram em seus mestres


postado em 17/10/2015 06:00 / atualizado em 14/10/2015 19:17

Quando terminou o curso de medicina, Agnaldo Lopes da Silva fez a primeira especialização em cirurgia, mas acabou migrando para a ginecologia(foto: Arquivo pessoal)
Quando terminou o curso de medicina, Agnaldo Lopes da Silva fez a primeira especializa��o em cirurgia, mas acabou migrando para a ginecologia (foto: Arquivo pessoal)

Quando teve seu primeiro contato com o ingl�s, a professora Clara Em�lia Silva Pinto, de 31 anos, n�o gostava do idioma. Hoje, � declaradamente apaixonada pelo ensino da l�ngua. E n�o s� d� aulas em escolas especializadas, como est� terminando o curso de letras com especializa��o nessa l�ngua na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O que ocorreu entre a primeira impress�o, que ela classifica como “traum�tica”, e a paix�o pela l�ngua? A chegada de uma professora, que transformou a mat�ria que ela menos gostava na profiss�o da sua vida.

Quando passou para o ensino m�dio, na Escola de Forma��o Gerencial do Sebrae, Pi (Maria Aparecida), professora de ingl�s, apareceu na vida de Clara. “Foi nas aulas dela que passei a gostar de ingl�s. Ela me fez achar que aquilo era bem legal.” O amor foi t�o forte, que, aos 16 anos, Clara j� dava aulas de ingl�s para as amigas. Nessa �poca, Pi levou para a escola o teste TOEIC, que mede a profici�ncia no idioma. “A professora me incentivou a fazer a prova”, lembra. Depois disso, Clara fez os cursos t�cnicos de administra��o e design gr�fico e come�ou a dar aulas. “A�, percebi que o meu neg�cio era dar aulas de ingl�s. Larguei tudo e investi na profiss�o.”

Como ocorreu com Clara, milh�es de pessoas escolhem suas profiss�es por influ�ncia de um bom professor, mas nem sempre essa habilidade de produzir efeito nos alunos por meio do exemplo se d� via interfer�ncia direta. Muitas vezes, o determinante s�o a empatia com o mestre e admira��o pelo seu jeito de ensinar. Quando terminou o curso de medicina na UFMG, Agnaldo Lopes da Silva, presidente da Associa��o de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais e professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tinha como op��o a cirurgia. Fez dois anos de resid�ncia em cirurgia geral e mais um ano em cirurgia do trauma. “Nunca havia pensado em fazer ginecologia, mas conheci um professor, o ginecologista Haroldo Camargos, e, por causa dele, dei uma guinada em minha vida”, lembra.

“Haroldo me mostrou que eu poderia atuar na ginecologia usando os ensinamentos da cirurgia geral. Por causa dele, mudei a minha especialidade e fui fazer outra resid�ncia m�dica”, diz Agnaldo. “Dr. Haroldo n�o me influenciou s� na escolha da ginecologia, mas me levou a abra�ar a vida acad�mica”, observa. Hoje, ele tenta inspirar seus alunos. “O professor acaba sendo refer�ncia �tica e profissional e tem grande responsabilidade pelos alunos.”

Consultor Ewerson Moraes se espelhou em quatro professores(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press )
Consultor Ewerson Moraes se espelhou em quatro professores (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press )

Para Juliana Tauil, professora de hist�ria e supervisora de filosofia, sociologia, �tica e habilidades de vida do Coleguium, a escolha da profiss�o partiu de um professor, Frederico, que lecionava hist�ria. “Toda vez que ele dava aula, eu ficava admirada. Estava na 7ª s�rie e queria ser como ele dando aulas de hist�ria. Ele conseguia explicar como as coisas funcionavam.” Da� em diante, essa passou a ser a disciplina que ela mais estudava.

Ewerson Moraes, consultor financeiro e professor de custos, or�amento e an�lise de balan�os, conta que a escolha de sua profiss�o foi influenciada por nada menos do que quatro professores. Depois de cursar o t�cnico de ci�ncias cont�beis, ele tentou vestibular para medicina 10 vezes, al�m de odontologia, psicologia, economia, administra��o e, finalmente, ci�ncia cont�beis. “S� a� passei. O que parecia uma escolha aleat�ria revelou-se meu destino profissional. Isso n�o estava programado.” J� no curso superior, Ewerson contou com a ajuda de uma professora, que despertou nele a consci�ncia de que ch�o de f�brica e custos n�o eram mat�rias discrepantes e que era poss�vel usar recursos da ci�ncia cont�bil naquela �rea. “Hoje, sou consultor na �rea de gest�o muito em fun��o das conversas que t�nhamos”, afirma. (ZF)


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