A chegada a Mariana, na Regi�o Central de Minas, chama a aten��o agora menos pelas belezas das constru��es e muito mais pela paisagem das montanhas do entorno: elas foram invadidas por dezenas de lonas amarelas, sinal de que � preciso conter morros amea�ados de desmoronar. O problema atingiu tamb�m o patrim�nio hist�rico. A Igreja do Ros�rio, constru��o de meados do s�culo 18, onde parte do cemit�rio cedeu, foi a mais atingida.
Para agravar a situa��o, o templo, localizado no Bairro Ros�rio, foi tomado por goteiras. Fi�is contaram que baldes foram espalhados por todo o sal�o e at� mesmo o altar precisou ser retirado. As paredes e as pinturas amareladas mostram a gravidade do problema. No Centro Hist�rico, foi o muro de adobe da Igreja de S�o Francisco de Assis que n�o resistiu aos temporais.
Vivendo em perigo Na rua, 12 casas foram interditadas pela Defesa Civil, mas algumas pessoas insistem em permanecer no local, caso de Fernando do Carmo, que depois de perder a casa foi morar no im�vel da m�e, tamb�m condenado. “Algumas vezes dormimos em casa de vizinhos ou parentes, outras ficamos por aqui mesmo. Est� dif�cil achar outra casa para alugar”, disse.
O coordenador da Defesa Civil municipal, o guarda municipal Marlon Arantes, percorreu as �reas mais atingidas com a equipe do CPRM – Servi�o Geol�gico do Brasil, empresa vinculada ao Minist�rio das Minas e Energias. Ge�grafos, hidr�logos e ge�logos foram a campo para avaliar a amea�a de perigo das regi�es. As primeiras informa��es devem ser repassadas para a prefeitura e o estado nesta semana.