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Estado de Minas

Laudos confirmam que sem-terra foram executados com tiros na cabe�a no Tri�ngulo Mineiro

Investiga��es seguem em sigilo e nenhuma pessoa ainda foi apontada como autor dos assassinatos


postado em 27/03/2012 15:02 / atualizado em 27/03/2012 15:33

O crime aconteceu em uma emboscada na MGC-455(foto: Vinícus Lemos/Correio de Uberlândia)
O crime aconteceu em uma emboscada na MGC-455 (foto: Vin�cus Lemos/Correio de Uberl�ndia)
O laudo de necropsia nos corpos dos tr�s l�deres do Movimento pela Liberta��o dos Sem Terra (MLST), que foram assassinados no �ltimo s�bado em uma estrada no Tri�ngulo Mineiro, apontou que cada uma das tr�s v�timas foi morta com dois tiros na cabe�a. O resultado, divulgado nesta ter�a-feira, pode confirmar a suspeita do delegado Samuel Barreto Souza, respons�vel pelo inqu�rito, que disse nessa ter�a-feira que as v�timas foram executadas. A linha de investiga��o da pol�ca ainda � mantida em sigilo. Por enquanto, ningu�m � apontado como o autor dos crimes.

O crime aconteceu na manh� de s�bado. Segundo a Pol�cia Militar (PM), Valdir Dias Ferreira, de 39 anos, Milton Santos Nunes da Silva, de 52, e Clestina Leonor Sales Nunes, de 48 sa�ram do acampamento no munic�pio de Prata para uma reuni�o de representantes de movimentos sociais em Uberl�ndia. No trajeto, foram interceptados por um carro cinza antes de uma ponte na MGC-455. Segundo a per�cia, Clestina Sales foi atingida por dois tiros na parte frontal da cabe�a, Valdir Dias Ferreira levou um tiro no pesco�o e outro na nuca e Milton Santos Nunes foi atingido por um tiro na regi�o temporal direita e por outro de rasp�o na nuca.

O �nico sobrevivente do assassinato � uma crian�a de 5 anos, neta de Milton e Clestina, que j� foi ouvida pela Pol�cia Civil. Ela conseguiu fugir do local do crime e pedir ajuda. A pol�cia deve ouvir outras testemunhas durante a semana para tentar chegar aos suspeitos.

A linha de investiga��o da pol�cia � mantida em sigilo. Nessa segunda-feira, o delegado respons�vel pelo caso, Samuel Barreto Souza, afirmou que trabalha com duas linhas, que n�o ser�o reveladas para n�o atrapalhar na apura��o do caso. Tr�s delegados e 12 investigadores de Uberl�ndia e de Belo Horizonte trabalham nas dilig�ncias.


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