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Estado de Minas

Ap�s trote racista, Centro Acad�mico da UFMG far� semin�rio sobre preconceito

Cerca de 300 pessoas lotaram o p�tio da faculdade na reuni�o entre Centro Acad�mico Afonso Pena (CAAP) e alunos na Faculdade de Direito da UFMG


postado em 19/03/2013 13:52 / atualizado em 19/03/2013 14:45

(foto: Reprodução Facebook)
(foto: Reprodu��o Facebook)

Representantes do Centro Acad�mico Afonso Pena (CAAP) se reuniram na tarde desta ter�a-feira com alunos da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para discutir o epis�dio de trote com conota��es racistas e uma refer�ncia ao nazismo ocorrido na semana passada. Ficou decidida a cria��o de um grupo de trabalho para promover um semin�rio sobre preconceito e um ato p�blico em rep�dio a trotes como esses. Ainda n�o h� data para o semin�rio e para a manifesta��o.

Cerca de 300 pessoas lotaram o p�tio da faculdade na reuni�o. Havia alunos e professores da UFMG, al�m de estudantes de outras universidades que se mobilizaram com a repercuss�o do trote pelas redes sociais. Os �nimos ficaram exaltados nas discuss�es durante o encontro, com manifesta��es a favor e contr�rias ao trote.

Ontem o CAAP fez uma reuni�o extraordin�ria e ouviu os envolvidos. O Centro Acad�mico se manifestou contra o trote e tamb�m contra a abordagem que os envolvidos est�o sofrendo pela internet. “(...) o Centro Acad�mico, respaldado pelas diversas opini�es manifestadas pelo corpo discente, recebidas em Reuni�o Geral Extraordin�ria do dia 18 de mar�o, e pelos depoimentos dos veteranos e calouros participantes do trote, repudia veementemente a atitude ocorrida, bem como o ass�dio virtual que tem reca�do sobre os protagonistas das fotos. Ressaltamos, ainda, que devem ser respeitados os direitos individuais de todos os envolvidos”.

O caso ganhou repercuss�o nacional na segunda-feira, com duas fotos divulgadas em um perfil no Facebook que mostram uma estudante com o corpo pintado com tinta preta, acorrentada e puxada por um veterano. Ela ostenta uma placa com os dizeres “caloura Chica da Silva”, em refer�ncia � famosa escrava que viveu em Diamantina no s�culo 18, liberta ap�s se envolver com um contratador de diamantes. Em outra foto, um calouro est� amarrado a uma pilastra enquanto outros tr�s estudantes fazem uma sauda��o nazista. Um deles pintou um bigode semelhante ao do ditador alem�o Adolf Hitler.


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