Dobrar o n�mero de radares em Belo Horizonte assim que o sistema de transporte r�pido por �nibus (BRT, da sigla em ingl�s) estiver funcionando, em fevereiro do ano que vem. Essa � a expectativa da BHTrans para garantir que o sistema batizado de Move tenha bom desempenho. Ontem foi publicado no Di�rio Oficial do Munic�pio (DOM) o edital para contratar uma empresa que implantar� equipamentos eletr�nicos para fiscalizar 153 pontos, al�m dos 97 j� cobertos por radares. Os locais de fiscaliza��o est�o na �rea de abrang�ncia do novo sistema de transporte coletivo, distribu�dos em avenidas como Pedro I, Ant�nio Carlos, Cristiano Machado e regi�o central. Al�m dos 153, ser�o fornecidas estruturas para controle eletr�nico em outros 140, possibilitando a cobertura em 293 locais em sistema de rod�zio.
Os radares controlar�o excesso de velocidade, invas�o de faixa exclusiva de �nibus do BRT e dos coletivos que complementam o sistema, e avan�o de sinal, que ter� o maior n�mero de pontos. Ser�o 76 cruzamentos vigiados dia e noite pelos olhos eletr�nicos, al�m dos 40 que j� contam com essa tecnologia.
Os controladores de velocidade e de avan�o de sinal estar�o espalhados em pontos nas avenidas Pedro I, Pedro II, Ant�nio Carlos e Cristiano Machado. J� os quatro equipamentos com dupla fun��o (velocidade e avan�o de faixa exclusiva) ser�o instalados na Avenida Vilarinho, em Venda Nova. Os de invas�o de pista exclusiva para �nibus ser�o distribu�dos em ruas como Curitiba e Oiapoque e avenidas como Augusto de Lima, Alfredo Balena e Pedro II. Eles v�o repetir o sistema j� usado na Avenida Nossa Senhora do Carmo, com faixas exclusivas, por�m, sem separa��o f�sica. Na Rua Curitiba, por exemplo, haver� radares antes e depois de pontos de embarque e desembarque de passageiros, para tentar evitar o que ocorre na Nossa Senhora do Carmo, onde motoristas que sabem onde est�o os equipamentos acabam invadindo a pista antes ou depois deles.
CONSCIENTIZA��O Para o professor do curso de p�s-gradua��o em engenharia rodovi�ria da Fumec Luiz Carlos Soares, os radares s�o importantes, mas s�o apenas parte de um sistema complexo: “Eles devem ser complementares � fiscaliza��o dos agentes na rua, para evitar problemas como o da Nossa Senhora do Carmo, e favorecer a conscientiza��o dos motoristas”.
De acordo com o edital dos novos radares, o valor a ser investido com a assinatura do contrato n�o pode ultrapassar R$ 63,2 milh�es. Se n�o houver pend�ncias judiciais, a expectativa � que o Move e os equipamentos comecem a operar em fevereiro de 2014, com o novo sistema de transporte coletivo.