O Conselho Municipal de Pol�tica Urbana (Compur) voltou a adiar a an�lise do Nova BH, que pretende transformar a cara da capital a partir da ocupa��o e da renova��o imobili�ria nos eixos das avenidas Ant�nio Carlos/Pedro I e Andradas/Tereza Cristina/Via Expressa. Quatro conselheiros pediram vistas alegando falta de tempo para avaliar o projeto. Com isso, o Estudo de Impacto de Vizinhan�a (EIV) ser� votado apenas em 23 de janeiro.
A reuni�o do Compur aconteceu nesta quinta-feira. Os conselheiros, Vereador Juninho Paim (PT), Cl�udia Pires, do Instituto dos Arquitetos do Brasil, Gladistone dos Santos, Associa��o de desenvolvimento do Bairro S�o Gabriel, e Paulo Henrique dos Santos do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais, pediram vistas para ter mais tempo para avaliar o projeto. O pedido foi concedido por unanimidade.
No mesmo dia, o Minist�rio P�blico recomendou que o Compur se abstenha de votar e aprovar o parecer de Licenciamento Urban�stico do Estudo de Impacto da Vizinhan�a do empreendimento. A recomenda��o do MP foi feita pelas promotoras Cl�udia Ferreira de Souza e Marta Alves Larcher. Segundo elas, h� v�rios ind�cios de irregularidades cometidas durante o processo de elabora��o dos estudos, como as licita��es.
Conforme o documento, elaborado pelo �rg�o, a Prefeitura realizou dois processos licitat�rios, com objetos distintos, para contratar as empresas que elaborariam os estudos em separado, um para a Opera��o Urbana Consorciada (OUC) Pedro I/Ant�nio Carlos e outro para o eixo Leste-Oeste. No entanto, de acordo com o MP, os estudos foram unificados, resultando na elabora��o de um relat�rio �nico, mas a empresa respons�vel por esse trabalho n�o havia sido contratada para tal fim.
No dia que o assunto veio � tona, a Prefeitura esclareceu que n�o h� nenhuma irregularidade em ter se juntado o escopo de dois estudos. A jun��o � consequ�ncia da decis�o de se fazer uma �nica Opera��o Urbana envolvendo o eixo da Ant�nio Carlos e o eixo do Arrudas. Tamb�m informou que o projeto Nova BH n�o est� sendo apresentado em gabinete fechado. A administra��o p�blica afirmou que tem apresentado o projeto para entidades de classe, entidades empresariais, lideran�as de bairro, �rg�os da imprensa e para a sociedade em geral.