Mesmo sem ter um local espec�fico para onde encaminhar os beb�s com suas m�es usu�rias de crack, muitas delas moradoras de cracol�ndias, os t�cnicos das unidades b�sicas de sa�de e das maternidades v�o passar a liberar a sa�da deles do hospital, sem antes avisar � Promotoria da Inf�ncia e da Juventude de Belo Horizonte. A decis�o de n�o acatar �s Recomenda��es 05 e 06 do Minist�rio P�blico foi tomada ontem em vota��o na reuni�o do Conselho Municipal de Sa�de, com a participa��o de representantes de diversas entidades, como Pastoral da Crian�a, Defensoria P�blica e Conselho dos Direitos da Mulher.
Em dezembro, a capital j� contabilizava 154 filhos de gestantes com hist�rico de envolvimento com �lcool e drogas, isolados em institui��es constru�das �s pressas pela prefeitura para atender o MP. Segundo a promotoria, os beb�s deveriam permanecer em seguran�a na maternidade ou no abrigo at� que as m�es fossem ouvidas pela Justi�a, manifestando ou n�o o desejo de ficar com a crian�a. A assessoria do MP informou ontem que n�o ir� se pronunciar enquanto n�o for notificado oficialmente.