
A agente foi atingida com um tiro na boca durante a confus�o. Ela foi atendida no Hospital Odilon Behrens no dia da ocorr�ncia e em seguida encaminhada para o Jo�o XXIII, onde passou por cirurgia. A guarda deu entrada na unidade de sa�de com uma fratura na mand�bula provocada por bala de borracha. Ela recebeu alta nesta manh� e ter� que ficar de repouso.
Os guardas municipais e o Sindicato dos Servidores P�blicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) encontraram com o secret�rio de Planejamento da Prefeitura de Belo Horizonte, Thiago Alexsander Costa Grego, e o secret�rio Adjunto de Recursos Humanos, Gleison Pereira de Souza, para discutir algumas reivindica��es da categoria. “Tivemos uma reuni�o preliminar. As principais demandas s�o o in�cio do processo de armamento e porte de arma. Tamb�m discutimos o plano de carreira que est� no estatudo dos guardas municipais”, comentou Israel Arimar, presidente do Sindibel.
Outro ponto questionado pelos guardas � o estabelecimento do Registro de Eventos de Defesa Social (Reds). Com isso, eles n�o precisariam acionar a Pol�cia Militar (PM) para registrar a ocorr�ncia. Segundo o Sindibel, a prefeitura ficou de mandar uma resposta para a categoria nesta ter�a-feira. Os argumentos ser�o discutidos durante assembleia dos guardas na quarta-feira, onde ir�o decidir se entram ou n�o de greve.
O caso
L�lia e outros quatro agentes faziam abordagens � pessoas que estavam oferecendo transporte irregular nas imedia��es da rodovi�ria de BH, na �ltima quinta-feira, quando o militar reformado Daleimar Il�rio Moreira, de 47 anos, foi flagrado praticando a atividade irregular. Ele reagiu � abordagem de guardas com empurr�es, chutes e acionou a PM. Quando os militares chegaram uma confus�o se formou e houve o disparo.
A Pol�cia Civil instaurou dois inqu�ritos que ir�o apurar todas as circunst�ncias do caso. O primeiro inqu�rito apura a conduta do policial militar reformado Daleimar, suspeito de fazer o transporte irregular. O segundo inqu�rito far� investiga��o paralela ao Inqu�rito Policial Militar (IPM) j� instaurado pela PM para apurar a conduta do cabo Carlos Gustavo Pereira de Melo, de 37 anos, que teria efetuado um disparo e atingido a guarda municipal. Ele est� � disposi��o da Justi�a num quartel da PM. As Corregedorias da Guarda e PM acompanham as apura��es.
Por causa da ocorr�ncia, guardas municipais paralisaram, temporariamente, as atividades na sexta-feira e fizeram um protesto pela cidade.