Caso de moradora com leishmaniose em Lavras � o quinto do ano em Minas

O caso confirmado de leishmaniose visceral humana em uma moradora de Lavras, no Sul de Minas, � o quinto registrado em Minas Gerais em 2017, segundo a Secretaria de Estado de Sa�de (SES/MG). Antes desse, a SES/MG j� havia confirmado quatro diagn�sticos em Belo Horizonte, Vespasiano (Grande BH), Concei��o do Mato Dentro (Regi�o Central) e Virgem da Lapa (Vale do Jequitinhonha).

Em 2016, o estado fechou o ano com 490 casos confirmados, segundo a pasta que cuida da sa�de em Minas. A SES/MG informou que est� atuando diretamente com as autoridades de Lavras supervisionando as atividades estipuladas pelo Programa de Vigil�ncia e Controle da Leishmaniose Visceral (PVCLV).

Entre as a��es desenvolvidas, est�o a investiga��o epidemiol�gica do caso humano, a disponibiliza��o de testes diagn�sticos e medicamentos usados no tratamento, vigil�ncia e controle dos c�es, que s�o o reservat�rio da doen�a, controle qu�mico e manejo ambiental do vetor – o mosquito palha –, treinamento dos profissionais de sa�de, al�m da disponibiliza��o de informa��es sobre a doen�a � popula��o.

Essas a��es foram desencadeadas a partir da �ltima segunda-feira. O controle e vigil�ncia dos c�es inclui o teste sorol�gico para os animais, com a eutan�sia daqueles bichos que apresentarem rea��o a esses exames.

No caso de Lavras, todos os c�es encontrados no Bairro Morada do Sol II, onde foi registrado o caso confirmado, est�o sendo testados para a leishmaniose. Aqueles animais que apresentarem resultado positivo para a enfermidade ser�o encaminhados para a Universidade Federal de Lavras (Ufla), onde ser�o sacrificados.

Conforme a prefeitura da cidade, foram colocadas armadilhas na regi�o de moradia da paciente para confirmar a presen�a do mosquito transmissor da doen�a, que na maioria dos casos � Lutzomya longipalpis. Quem transmite � a f�mea do inseto, popularmente conhecido como mosquito palha.

Segundo o Minist�rio da Sa�de, esses insetos s�o pequenos e t�m como caracter�sticas a colora��o amarelada ou de cor palha e suas asas permanecem eretas e semiabertas em posi��o de repouso. O mosquito pica c�es infectados e depois pica os seres humanos, transmitindo o parasita Leishmania chagasi, causador da doen�a.

A moradora que desenvolveu a doen�a passou por tratamento e j� recebeu alta m�dica. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Lavras comunicou a prefeitura do caso depois que a paciente apresentou altera��o nas fun��es do f�gado. Felizmente, o tratamento fez efeito e ela j� est� em casa.