
V�timas do rompimento da Barragem do Fund�o, em Mariana, na Regi�o Central de Minas Gerais, ainda sofrem com as consequ�ncias da trag�dia. Problemas em parte dos 400 contratos de alugu�is entre a Funda��o Renova e propriet�rios das casas aonde os moradores da cidade e de Barra Longa foram levados aumentou a apreens�o das fam�lias. A Funda��o Renova, criada pelas empresas Samarco, Vale e BHP Billiton, admitiu atraso em parte dos alugu�is e afirmou que at� o fim desta semana a situa��o ser� regularizada.
Os atrasos come�aram no fim do ano passado, quando venceram os contratos firmados a partir de novembro de 2015, ap�s o rompimento da barragem, que deixou 19 pessoas mortas e provocou a pior trag�dia ambiental do pa�s.
“Realmente tivemos um desafio nos �ltimos dias com parte dos 400 contratos de alugu�is de desabrigados que foram levados para esses locais. Nesse processo de a Funda��o Renova assumir as a��es da Samarco, tivemos alguns atrasos. Pedimos desculpa e lamentamos muito que tenha acontecido”, admitiu o gerente-executivo dos programas socioecon�micos da Funda��o Renova, Jos� Luiz Santiago.
A Funda��o Renova come�ou a assumir a��es de repara��es da Samarco em agosto do ano passado. Os contratos com alugu�is come�aram a vencer em novembro. “Os contratos j� est�o sendo regularizados. Vamos tentar ainda nesta semana acertar 100 % dos contratos. Posso dizer que 85% j� est�o em dia”, afirmou Santiago.
Com a renova��o, os contratos foram estendidos para at� o fim de 2018. “Nosso compromisso � que os processos de reassentamento e entrega das casas definitivas ocorram at� mar�o de 2019”, disse o gerente-executivo. Segundo ele, nenhuma fam�lia deixou as casas devido ao atraso de pagamento. O medo dos moradores teria sido provocado pela a��o de cobran�a dos propriet�rios. “Os contratos s�o entre a Funda��o Renova e os propriet�rios. Eles tinham que nos contatar, mas foram diretamente aos moradores, o que colocou os inquilinos em uma situa��o de mais estresse”, completou Santiago.
RB