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Estado de Minas

Corregedoria investiga opera��o da Pol�cia Federal da UFMG

Suspeita de "trucul�ncia" dos agentes no cumprimento dos mandados de condu��o coercitiva ser� apurada


postado em 13/12/2017 08:36 / atualizado em 13/12/2017 10:06

A Corregedoria da Pol�cia Federal investiga o comportamento dos agentes que participaram da Opera��o Esperan�a Equilibrista, no dia 6, em Belo Horizonte, que resultou no cumprimento de mandados de condu��o coercitiva e depoimento do reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Jaime Arturo Ramirez. Professores da institui��o acusam policiais federais de trucul�ncia.

Ver galeria . 7 Fotos Oito mandados judiciais de condução coercitiva e 11 mandados judiciais de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Federal nesta quarta-feira, que apura a não execução e o desvio de recursos públicos que deveriam ter sido destinados à construção do Memorial da Anistia Política do BrasilLarissa Ricci/ EM/ D.A Press
Oito mandados judiciais de condu��o coercitiva e 11 mandados judiciais de busca e apreens�o foram cumpridos pela Pol�cia Federal nesta quarta-feira, que apura a n�o execu��o e o desvio de recursos p�blicos que deveriam ter sido destinados � constru��o do Memorial da Anistia Pol�tica do Brasil (foto: Larissa Ricci/ EM/ D.A Press )
O reitor e a vice-reitora, Sandra Regina Goulart Almeida, s�o investigados pelo suposto desvio de recursos para a constru��o do Memorial da Anistia Pol�tica do Brasil. Segundo a PF, teriam sido gastos mais de R$ 19 milh�es na obra, sob responsabilidade da UFMG - o projeto inicial era de R$ 5 milh�es. O projeto prev� a constru��o de estrutura para abrigar exposi��o permanente de documentos referentes � ditadura militar. O desvio chegaria a R$ 3,8 milh�es, estima a PF.

No dia 6, os policiais chegaram pela manh� uma casa onde o reitor estaria morando, mas foram informados por sua ex-mulher que ele havia se mudado. Os agentes, ent�o, se dirigiram ao novo endere�o e, ao chegarem, teriam encontrado resist�ncia do reitor em abrir a porta. Um professor da UFMG que n�o quis se identificar disse que Ramirez foi avisado pela ex-mulher que a PF estava a caminho e ele n�o abriu a porta porque tinha acabado de sair do banho e estava de toalha quando chegaram. Segundo um policial que participou da opera��o, a porta s� foi aberta depois que um chaveiro foi chamado.

Outro momento de trucul�ncia, conforme relatos de integrantes do corpo docente da universidade, teria ocorrido durante o depoimento de Ramirez na sede da PF, onde alunos e professores da escola realizaram uma manifesta��o contra a condu��o coercitiva. O professor que n�o quis se identificar disse que os policiais teriam dito, em tom amea�ador, que o reitor teria organizado o protesto.

Em nota, a assessoria da PF disse que "todos os fatos relativos � deflagra��o da opera��o est�o sendo devidamente apurados pela Corregedoria". As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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