
Representantes de quase 500 pais que assinaram peti��o contra a��o do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) questionando a suposta inclus�o de temas de ideologia de g�nero no curr�culo do Col�gio Santo Agostinho se reuniram nesta quinta-feira para um abra�o � institui��o. O ato contou com a presen�a familiares, alunos, ex-alunos e pessoas da comunidade em geral e ocorreu nas unidades da Avenida Amazonas (Bairro Santo Agostinho, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte), Contagem e Nova Lima (na Grande BH). O movimento em apoio � escola provoca tamb�m intensa mobiliza��o em redes sociais. E deixou evidente uma divis�o no pr�prio MP que, por meio de representantes de quatro centros de apoio operacionais de promotorias, divulgou nota em apoio � “liberdade de ensino e aprendizagem”, em linha oposta � dos dois promotores de Defesa da Crian�a e do Adolescente autores da a��o contra o estabelecimento de ensino.
Em setembro, a Promotoria de Defesa da Crian�a prop�s contra a Sociedade Intelig�ncia e Cora��o (SIC), mantenedora do col�gio, a��o para apurar infra��o administrativa do estabelecimento de ensino, acusado de divulgar em sala de aula temas ligados � chamada ideologia de g�nero. No processo, � pedida a condena��o da escola e indeniza��o por dano moral coletivo, no valor correspondente �s mensalidades e � matr�cula do ano de 2017 de todos os alunos da 3ª � 6ª s�rie do ensino fundamental, nas unidades de BH, Nova Lima e Contagem, sob a alega��o de que os alunos foram “expostos a riscos”.
J� os familiares de estudantes que defendem a postura da institui��o sustentam que a a��o � iniciativa de um grupo minorit�rio de pais e que seus argumentos n�o refletem a realidade do ensino ministrado na institui��o. Participante do movimento de quinta-feira, Cl�udia Brant, professora e ex-funcion�ria do col�gio, criticou o processo contra a institui��o e defendeu a liberdade de ensino e uma educa��o com conte�do cr�tico. A escola manteve seu posicionamento, no qual afirma n�o contemplar em seu projeto pedag�gico a ideologia de g�nero, como se alega na a��o judicial