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Estado de Minas

Kalil diz que emprestou medicamentos a hospitais e alfineta: 'N�o somos o estado'

Prefeito afirma que 'assumiu �nus' do estado ao repassar f�rmacos utilizados no manejo das complica��es decorrentes da COVID-19 a tr�s hospitais de BH


03/07/2020 13:21 - atualizado 03/07/2020 19:56

(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
O prefeito Alexandre Kalil (PSD) afirma que est� “agindo como se fosse o estado” durante a pandemia do novo coronav�rus. “Um �nus que n�o � nosso”, refor�ou. O coment�rio refere-se ao empr�stimo realizado pela PBH de medicamentos utilizados na intuba��o de pacientes com complica��es decorrentes da COVID-19 a tr�s hospitais filantr�picos da capital: a Santa Casa, o Complexo Hospitalar S�o Francisco e o Instituto M�rio Penna. 



"N�s pegamos o nosso estoque, que daria para dois, tr�s meses, e emprestamos. Ent�o, n�s estamos assumindo um �nus que n�o � nosso. N�s temos o hospital do Barreiro e o Odilon Behrens. E estamos agindo como se f�ssemos o estado. N�s n�o somos o estado. N�s somos a cidade de Belo Horizonte", alfinetou Kalil. As declara��es foram registradas em v�deo gravado durante o encontro do gestor com lojistas, que ocorreu nesta quinta-feira (2).

A Secretaria Municipal de Sa�de informa ter repassado cerca de 3 mil ampolas de anest�sicos, sedativos e bloqueadores neuromusculares �s unidades citadas na grava��o, ao Hospital Luxemburgo, entre outras institui��es que teriam solicitado os produtos. 

Os hospitais filantr�picos mineiros acionaram o alerta vermelho para o desabastecimento h� mais de um m�s. No in�cio de junho, a Federa��o das Santa Casas e Hospitais Filantr�picos de Minas Gerais (Federassantas) levou a situa��o ao conhecimento do Minist�rio da Sa�de. Segundo a entidade, os filantr�picos respondem por cerca de 70% de todos dos leitos dispon�veis do estado.

Na tarde desta sexta-feira (3), o Instituto Mario Penna anunciou que considera o cancelamento de cirurgias oncol�gicas j� agendadas por dificuldade de adquirir os insumos em quest�o - que tamb�m s�o cruciais para a realiza��o de opera��es e exames diversos. 

SES-MG responde

Procurada pelo Estado de Minas, a Secretaria de Estado de Sa�de de Minas Gerais (SES-MG) n�o comentou as declara��es do prefeito. Tamb�m n�o informou se planeja desenvolver a��es espec�ficas voltadas � aquisi��o dos sedativos junto aos hospitais filantr�picos. 

Por meio de nota, alegou que cabe �s “institui��es prestadoras de servi�os do SUS (caso dos filantr�picos) fazer aquisi��es de insumos para uso em suas unidades, por meio da remunera��o (do estado) aos servi�os que s�o prestados".

O �rg�o destacou ainda que n�o h� desabastecimento nas unidades geridas pela Funda��o Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), “apesar da dificuldade encontrada em algumas entregas pontuais”. 

"A SES-MG tem buscado, ao lado de outras secretarias estaduais, solu��es junto ao Minist�rio da Sa�de, que deu indicativo de que far� negocia��es e aquisi��o no mercado dom�stico. Outra iniciativa tem sido manter di�logo com a Organiza��o Pan-Americana de Sa�de (OPAS), buscando coopera��o internacional para a compra de medicamentos”, conclui o comunicado.

Cen�rio preocupante

Diversos munic�pios da Grande BH do interior de Minas - tais como BH, Contagem, Nova Lima, Ibirit�, Santa Luzia, Divin�polis -  acompanham com preocupa��o a falta de sedativos necess�rios � chamada intuba��o orotraqueal, procedimento por meio do qual profissionais de sa�de induzem a ventila��o pulmonar em pacientes com capacidade respirat�ria comprometida pelo coronav�rus. Quando dispon�veis, as subst�ncias t�m apresentado valores reajustados em at� 300% - situa��o relatada pela Secretaria de Estado de Sa�de (SES-MG). 

Em �mbito nacional, o cen�rio � igualmente cr�tico. Um levantamento divulgado pelo Conselho Nacional dos Secret�rios Estaduais de Sa�de (Conass) em 8 de junho mostra que 24 das 25 secretarias estaduais se queixam de desabastecimento. Metade das secretarias acusa falta de pelo menos 11 dos 13 medicamentos necess�rios ao manejo cl�nico das complica��es da COVID-19. 


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