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Estado de Minas Estupro culposo

'Quem ama n�o mata' repudia senten�a de Justi�a de Santa Catarina

O movimento aponta que houve coniv�ncia dos que participaram da audi�ncia no tratamento ofensivo dado � v�tima


04/11/2020 10:49 - atualizado 04/11/2020 12:27

(foto: Jair Amaral/EM/DA PRESS)
(foto: Jair Amaral/EM/DA PRESS)

 

Quatro d�cadas se passaram entre o julgamento, em 1979 e 1981,  de Doca Street, acusado do assassinato da tamb�m mineira Angela Diniz, em B�zios em 1976, e o julgamento, em setembro, do empres�rio Andr� de Camargo Aranha, acusado de estuprar a influenciadora digital Mariana Ferrer, de 23 anos, durante uma festa em Santa Catarina. 

 

No entanto, as teses jur�dicas seguem culpabilizando as mulheres. � o que aponta o Movimento Feminista Mineiro Quem Ama N�o Mata (QANM), que divulgou nota de posicionamento.  O movimento convoca para manifesta��o em apoio � Mariana Ferrer no dia 7 de novembro, �s 15h, na Pra�a Sete, no Centro da capital mineira. Outras manifesta��es est�o sendo convocadas em todo o Brasil.

 

As imagens do julgamento online realizada pelo Tribunal de Justi�a de Santa Cantarina foram divulgadas pelo The Intercept, gerando manifesta��es de rep�dio ao comportamento do juiz Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal de Florian�polis, do advogado Cl�udio Gast�o da Rosa Filho e do promotor Thiago Carri�o de Oliveira. O movimento considerou a audi�ncia uma "cena de tortura e humilha��o", um "tribunal da inquisi��o".

 

"Uma cena de tortura e humilha��o de uma jovem tentando valer seus direitos, reparar na Justi�a os danos morais e psicol�gicos de um estupro. Mas o que se v�, no v�deo vazado da audi�ncia, s�o homens coniventes entre si, comportando-se como se estivessem num tribunal da Inquisi��o"

 

O movimento apontou que houve coniv�ncia dos que participaram da audi�ncia no tratamento ofensivo dado � v�tima. "O advogado do agressor, ofendendo e dando 'gra�as a Deus' por n�o ter uma filha 'como ela'. O promotor, refor�ando as acusa��es baseadas no suposto comportamento da v�tima. E o juiz, em seu sil�ncio conivente e abjeto."

 

A nota lembra que a v�tima pediu ajuda ao juiz, mas n�o foi atendida. "Tamb�m se v� Mariana Ferrer implorar, entre l�grimas (que foram

ridicularizadas), respeito e observ�ncia das provas apresentadas por 

ela de que houve estupro. Mas s� recebe daqueles 'homens da Lei'

mais julgamentos mis�ginos."

 

 


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