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Estado de Minas

Empres�rio � condenado a 16 anos de pris�o por morte de companheiro da ex

O crime ocorreu em 2016 no Bairro Jardim Atl�ntico, Regi�o da Pampulha, em Belo Horizonte


15/12/2020 23:42 - atualizado 15/12/2020 23:54

Momento em que o juiz pronuncia a sentença (foto: TJMG/Divulgação)
Momento em que o juiz pronuncia a senten�a (foto: TJMG/Divulga��o)
Num dos mais longos julgamentos do ano, que teve in�cio �s 9h48 desta ter�a-feira (15/12), e terminou por volta das 23h20, o empres�rio Ant�nio Azevedo dos Santos, de 49 anos, acusado de matar Guilherme Elias Veisac, de 32, namorado da ex-companheira dele, foi condenado a 16 anos e seis meses de pris�o pelo juiz Henrique Mendon�a Schvartzmann, do Tribunal do J�ri de Minas Gerais. A senten�a se deu por homic�dio duplamente qualificado e foi negado o direito de recorrer em liberdade. 
 
O crime ocorreu em 2016 no Bairro Jardim Atl�ntico, Regi�o da Pampulha, em Belo Horizonte. O conselho de senten�a foi composto por sete juradas. Representando o Minist�rio P�blico na acusa��o, estava a promotora Denise Guerzoni Coelho. O r�u era defendido pelo 
advogado �rcio Quaresma, o mesmo do Caso Bruno. 
 
A den�ncia formulada pelo Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) dizia que Ant�nio e sua ex-companheira mantiveram uni�o est�vel por 10 anos e se separaram no final de 2015. 
 
As investiga��es apontaram que Ant�nio teria planejado o homic�dio. Na data do crime, ele seguia para Nova Serrana, na Regi�o Centro-Oeste de Minas Gerais, com os filhos, quando viu pelo celular a ex-mulher chegando com Guilherme ao pr�dio. Ele tinha as chaves do apartamento e, por j� ter sido s�ndico do condom�nio, tinha acesso �s imagens das c�meras de seguran�a. Inconformado com o novo relacionamento da ex, Ant�nio decidiu matar o homem.
 
O r�u entrou no apartamento da ex-companheira por volta das 4h30, enquanto o casal dormia. Em depoimento, ela contou que Ant�nio lhe apontava uma arma e a amea�ava de morte.
 
Guilherme teria tentado acalm�-lo, quando foi atingido por um disparo. Antes de ir embora, segundo as investiga��es, o suspeito amea�ou a ex-mulher, dizendo que isso aconteceria com todos os homens com quem ela se relacionasse, e que ele n�o a mataria por enquanto. Na fuga, levou os celulares que estavam no apartamento e o telefone fixo.
 
A empres�rio esteve foragido e s� foi preso um ano depois. Na �poca do crime ele chegou a se apresentar � Pol�cia Civil, mas foi liberado por conta da lei eleitoral.
 
A primeira testemunha a ser ouvida nesta ter�a-feira foi a ex-companheira do empres�rio, pouco antes de 11h. Ela falou de amea�as e persegui��es que passou a sofrer ap�s terminar o relacionamento at� o dia do crime. Ela confirmou que em 18 de setembro de 2018, o empres�rio invadiu seu apartamento e acordou o casal acendendo as luzes e j� com um rev�lver em punho.
 
Pouco depois do meio-dia, o advogado do acusado come�ou a inquiri-la. A testemunha repetiu o seu depoimento.
 
Ap�s o recesso para o almo�o, foi ouvida a segunda testemunha, um detetive. Seu depoimento durou cerca de duas horas e durante a maior parte do tempo, respondeu a perguntas feitas pelo advogado de defesa.
A terceira testemunha, outro policial, seria ouvido a seguir, mas o advogado de defesa que esteve no local do crime. Logo ap�s os fatos foi dispensada assim como as demais testemunhas. Nesse instante, o advogado de defesa solicitou uma pausa de 30 minutos.
 
Na retomada foi a vez do r�u ser interrogado. E nesse instante aconteceu o momento mais importante do julgamento, pois o empres�rio mudou a sua vers�o em rela��o ao que tinha deposto na Pol�cia Civil, quando alegou que  houve um confronto entre ele e o casal.
 
Em sua vers�o nesta ter�a-feira, ele alegou que n�o houve nenhum confronto. Disse que foi armado mas n�o sabia que Guilherme estava l� e que estaria indo ao apartamento somente para descobrir o que estava acontecendo, mas sem saber exatamente iria encontrar.
 
Ant�nio alegou que o disparo da arma se deu quando o Guilherme fez men��o de levantar s� sof� cama e ele se assustou achando que Guilherme iria partir para cima dele. Disse ainda que n�o foi com inten��o de matar ningu�m. E que se tivesse tido a inten��o de matar Danielle, a teria matado pois teve oportunidade pra isso.
 
Ele confirmou que aceitou a orienta��o do advogado, tanto que a pr�pria defesa pediria a sua condena��o por�m sem as qualificadoras que est�o sendo imputadas pois merece pagar pelo crime, mas n�o d� maneira como o est�o acusando.
 
Antes do debate entre acusa��o e defesa, o juiz concedeu um pequeno intervalo. Cada parte tem, em princ�pio, uma hora e meia de tempo para apresenta��o de suas teses aos jurados e em seguida mais uma hora cada um para r�plica e tr�plica se optarem por voltarem a se dirigir aos jurados.
 
Na apresenta��o da acusa��o, a promotora Denise Guerzoni Coelho enfatizou que crime foi premeditado e torpe motivado por sentimento de posse do acusado pela ex.


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