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Estado de Minas ASSIST�NCIA COMPROMETIDA

Lagoa da Prata: Medicamentos para intuba��o devem acabar em menos de 3 dias

Hospital S�o Carlos pede socorro ao MP e diz que rem�dios comprados e pagos foram bloqueados pelo Minist�rio da Sa�de


21/03/2021 17:00 - atualizado 21/03/2021 18:24

O hospital recebe pacientes de Lagoa da Prata e outras quatro cidades da microrregião.(foto: Divulgação/Facebook Hospital São Carlos)
O hospital recebe pacientes de Lagoa da Prata e outras quatro cidades da microrregi�o. (foto: Divulga��o/Facebook Hospital S�o Carlos)
O Hospital S�o Carlos, de Lagoa da Prata, Regi�o Centro-Oeste de Minas Gerais, tem estoque de Cisatrac�rio e Rocur�nio - bloqueadores neuromusculares - para menos tr�s dias. Os medicamentos s�o usados para intubar pacientes, dentre eles aqueles em tratamento contra a COVID-19. O baixo estoque for�ou a unidade a encaminhar ao Minist�rio P�blico (MP) um pedido de interven��o.

 

No of�cio enviado � procuradoria, neste s�bado (20/03), a Funda��o S�o Carlos – respons�vel pela gest�o, informou que tinha, at� ent�o, em estoque de 240 ampolas de cisatrac�rio e 210 de rocur�nio. O documento tamb�m foi enviado � Secretaria Municipal de Sa�de e � Superintend�ncia Regional de Sa�de (SRS).

 

 

O hospital alega ter comprado 2 mil ampolas de cisatrac�rio, com pagamento antecipado para agilizar a entrega, programada para no m�ximo at� esta segunda-feira (22/03). Por�m, nesse s�bado (20/03) o fornecedor informou que o Minist�rio da Sa�de bloqueou os lotes destes medicamentos para que a distribui��o fosse administrada pelo pr�prio �rg�o.

 

Para tentar contornar a situa��o, a unidade buscou novos fornecedores em todo o pa�s, por�m sem sucesso. “Em contato com os outros hospitais da regi�o, nos foi informado que est�o na mesma situa��o e n�o conseguem realizar compra destes medicamentos em nenhum fornecedor”, informou. A dificuldade seria devido � escassez dos rem�dios no mercado ocasionado pela alta demanda de interna��es por COVID-19.

 

O of�cio foi um pedido de socorro para o hospital conseguir dar “a devida assist�ncia aos pacientes que destes necessitarem”. Com o risco de ter o estoque zerado, a unidade alerta para um cen�rio ainda pior. “Ressaltamos que caso n�o consigamos tais medica��es os resultados podem ser catastr�ficos e a assist�ncia a nossos pacientes estar� extremamente comprometida”, informou.

 
Assist�ncia regional

 

O hospital � parte integrante do plano de conting�ncia macrorregional para enfrentamento  � COVID-19. Lagoa da Prata, com cerca de 52.711 mil habitantes, � refer�ncia da microrregi�o, ele recebe pacientes tamb�m de Santo Ant�nio do Monte, Arcos, Japara�ba e Pedra do Indai�.

 

Desde 04 de junho de 2020, quando foi publicada a delibera��o, a entidade possui 25 leitos cl�nicos para atendimentos a pacientes de S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave e outros 10 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para tratamento da doen�a. H� outros quatro de estabiliza��o.

 

Desde o in�cio deste ano, a taxa de ocupa��o vem crescendo em grande escala e nos �ltimos dias atingiu o percentual de 131% do UTI COVID-19. Segundo o hospital, est�o sendo utilizados leitos de sa�de suplementar para atendimento a pacientes do Sistema �nico de Sa�de (SUS).

 

“Junto ao aumento da taxa de ocupa��o, vem aumentando drasticamente o consumo de medicamentos e alguns, que s�o imprescind�veis para a assist�ncia aos pacientes, est�o extremamente escassos no mercado”, afirmou.

 

Munic�pio
 

A Secretaria Municipal de Sa�de de Lagoa da Prata disse que tomou conhecimento e j� entrou em contato solicitando aux�lio ao Minist�rio P�blico.

 

"� necess�rio salientar que, como informado em nota, o bloqueio dos medicamentos foi uma decis�o do Governo Federal, por meio do Minist�rio da Sa�de, que exige que a distribui��o dos medicamentos seja realizada pelo pr�prio �rg�o", informou.

 

Taxa de ocupa��o

 

O boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Sa�de neste domingo (21/03), aponta 2.820 casos confirmados do novo coronav�rus na cidade e 48 vidas perdidas. Dos 27 leitos de enfermaria, 18 est�o ocupados. J� na UTI a taxa de ocupa��o � de 120%. Dos 10 dispon�veis, 12 est�o com pacientes. Al�m de moradores da microrregi�o, h� internados um de Pains (enfermaria) e outro de Martinho Campos (UTI).

 

Minist�rio da Sa�de

 

O Minist�rio da Sa�de (MS) disse que desde setembro do ano passado acompanha, semanalmente, a disponibilidade dos medicamentos de intuba��o orotraqueal (IOT) em todo o Brasil e envia informa��es da ind�stria e distribuidores para que estados possam realizar as aquisi��es.

 

O �rg�o informou que requisitou administrativamente mais de 665,5 mil medicamentos de IOT para um per�odo de 15 dias, considerando o consumo m�dio mensal. Entretanto, disse que essa requisi��o administrativa realizada n�o atinge os quantitativos dos insumos previamente contratados pelos entes federados. 

 

“A requisi��o administrativa � a �ltima op��o que a gest�o local tem dentro das formas previstas de interven��o na propriedade privada. No caso do Sistema �nico de Sa�de (SUS) e do atendimento a situa��es de iminente perigo p�blico em sa�de, essas requisi��es administrativas ocorrem quando � necess�rio realizar uma divis�o nacional equilibrada dos medicamentos tanto para sa�de p�blica quanto para a sa�de suplementar, garantindo aos usu�rios do SUS acesso aos medicamentos”, informou.

 

O MS ainda disse que s� � feita a requisi��o quando � avaliado um poss�vel risco de falta de medicamento de IOT � beira leito at� que seja feita uma equaliza��o. Com isso, esses medicamentos s�o distribu�dos aos estados de forma igualit�ria, de acordo com o consumo m�dio mensal.

 

Nesta quinta-feira (19/3), o Minist�rio da Sa�de entrou em contato com a Anvisa para realiza��o de consulta internacional para verificar a possibilidade da compra dos produtos no exterior. 

 

Ao identificar poss�veis estoques baixos, o �rg�o tamb�m pode acionar a ind�stria, informando as localidades que mais necessitam desses medicamentos. A pasta tamb�m envia semanalmente aos fornecedores o consumo m�dio mensal nacional, com o objetivo de balizar a produ��o e venda dos medicamentos para os estados. 

 

O MS afirmou tamb�m que tem um fundo estrat�gico de emerg�ncia, no qual utilizou distribuindo os principais medicamentos de IOT para todos os estados, como bloqueadores neuromusculares, sedativos entre outros, para uma cobertura de 20 dias.


 

*Amanda Quintiliano especial para o EM

 

 

 

 

O que � o coronav�rus


Coronav�rus s�o uma grande fam�lia de v�rus que causam infec��es respirat�rias. O novo agente do coronav�rus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doen�a pode causar infec��es com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
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Como a COVID-19 � transmitida? 

A transmiss�o dos coronav�rus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secre��es contaminadas, como got�culas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal pr�ximo, como toque ou aperto de m�o, contato com objetos ou superf�cies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

V�deo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronav�rus?


Como se prevenir?

A recomenda��o � evitar aglomera��es, ficar longe de quem apresenta sintomas de infec��o respirat�ria, lavar as m�os com frequ�ncia, tossir com o antebra�o em frente � boca e frequentemente fazer o uso de �gua e sab�o para lavar as m�os ou �lcool em gel ap�s ter contato com superf�cies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
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Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam:

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus. 

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Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.

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transmiss�o dos coronav�rus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secre��es contaminadas, como got�culas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal pr�ximo, como toque ou aperto de m�o, contato com objetos ou superf�cies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.


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  • Tosse
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  • Problemas g�stricos
  • Diarreia
  • Em casos graves, as v�timas apresentam:
  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal
  • Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus 

Mitos e verdades sobre o v�rus

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